Morreu Vítor Direito, um profissional do jornalismo e não uma prostituta do jornalismo que é o que as "escolas" da especialidade andam para aí a formar e a distribuir pelas redacções. Vítor Direito fez jus ao seu nome. Como recordou o Chefe de Estado, era um «homem íntegro, frontal e irreverente, com apurado sentido de independência», com um «grande amor pelo jornalismo» e que, «mesmo em momentos difíceis e adversos vividos na sociedade portuguesa, foi sempre um profissional rigoroso e um homem que revelou grande coragem.» "Conheci-o" aos dezoito anos, o primeiro de faculdade, quando fundou o
Correio da Manhã. Se não erro, esse primeiro número trazia um artigo do
António Barreto, na altura, juntamente com
Medeiros Ferreira, um dos rostos do "Manifesto Reformador" a que aderi desde o início. Em Novembro de 1979, Vítor Direito subscreveu um documento intitulado "Mudar Portugal - Bases de Solidariedade Estratégica" destinado a apoiar os candidatos reformadores e independentes que integravam as listas da Aliança Democrática de Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Gonçalo Ribeiro Telles. Ao lado dele estavam nomes como Proença de Carvalho (agora convertido ao "socratismo"), António Serra Lopes, Artur Santos Silva, Saasfield Cabral, Francisco Vanzeller, Medina Carreira, Manuel de Lucena, Miguel Cadilhe, Paulo Mendo, Rosado Fernandes,
Torquato da Luz e Vítor Cunha Rego. Nesse tempo, a política e o jornalismo eram coisas sérias. Vítor Direito tratou-as sempre como tal. Até ao fim.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...