Com a saída de cena - será que é desta?- do trapaceiro* Blair, a "nova esquerda" - de que ele é pai espiritual e sorriso
pepsodent - precisa urgentemente de uma nova "referência" e de outra fachada. Foi buscá-la à também sorridente e inócua Ségolène que tem propiciado as
prosas mais abjectas e sectárias nos nossos "jornais de referência". Todos os "correspondentes" em Paris, e um ou outro "comentador" ou "editorialista", agarram-se à sra. Royal como gato a bofe requentado. Blair e o seu infeliz cortejo de admiradores europeus - com o untuoso Guterres à cabeça - precipitaram a Europa no descrédito. Como bom hipócrita*, Blair fez a ponte com os EUA por causa do Iraque, com os resultados conhecidos. Nem assim os "optimistas" deixaram de nutrir pelo aberrante homem a ternura que, na versão deles, distingue a "direita" da "esquerda". Hoje pode ser o primeiro dia da varridela geral que, mais cedo do que tarde, deverá ser dada nestes farsantes do optimismo antropológico e
maîtres-penseurs que nos "governam" por esse mundo fora.
*Termos recolhidos do excelente retrato do "Tony" feito por Vasco Pulido Valente no Público. "O sentimento, como qualquer adulto sabe, é o pai da mentira. E Blair, o adorável "Tony", mentiu sempre: deliberadamente, calculadamente, ininterruptamente. Os spin doctors fabricavam a emoção e abafavam a verdade. Ele próprio representava a inocência e a virtude, enquanto o caos crescia no Serviço Nacional de Saúde, na administração local e no ensino, ou o partido ia trocando títulos (de nobreza, claro) por dinheiro, ou na porta ao lado se preparava uma guerra com informação falsa e uma demagogia apocalíptica. "Tony", o querido "Tony", de que hoje nos despedimos, não passava de um hipócrita e de um trapaceiro."
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...