Portugal dos Pequeninos © 2003 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
portugal dos pequeninos
"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 4 Fev 15
Paulo Macedo juntou-se ao silencioso cortejo de governantes em agonia política. Bastou uma simples quanto terrível frase ("não me deixe morrer") para que isso acontecesse. Isto depois de um mandato bem gerido - interna e mediaticamente - até ao momento em que deixou de poder antecipar as consequências de alguns actos técnicos, financeiros e administrativos que, pela natureza deles, porventura lhe escaparam. Todavia, politicamente está ao leme desses mistérios insondáveis da burocracia. E a burocracia não pode ser nunca um fim - e, em certos casos dramáticos, "o" fim - mas, antes, um meio ao serviço de qualquer coisa concreta e, sobretudo, das pessoas. "Quem salva uma vida salva o mundo inteiro", lê-se no Talmud. No tempo político que lhe resta à frente do ministério da saúde, sugiro-lhe delicadamente que reflicta mais nisto do que nos números.
João Gonçalves 20 Jan 13
Um amigo, avisado nestas matérias e não um simples "achadista", escreve-me a propósito desta "polémica" que «o PS critica o Governo porque está a deitar abaixo o estado social mas, objectivamente, a primeira proposta concreta para deitar o estado social abaixo é do PS ao propor a extinção da ADSE.» Sei que a "proposta" partiu de um militante que tem a mania que é original - defende uma "corrente" chamada "socialismo liberal" - e que a nomenclatura actual desautorizou. Mas a "ideia" de extinguir a ADSE é "transversal" porque tudo o que signifique apoucar directa ou indirectamente os trabalhadores que servem o Estado é, à partida, uma boa "ideia". Estudem melhor, todos, antes de abrir a boca. O António José Seguro, então, tem mesmo muito para estudar e deixar-se de se sentir acossado por fantasmas internos que lhe minam a verosimilhança do discernimento. Esta coisa da ADSE nem sequer tem a ver com aqueles trabalhadores ou com a ADSE propriamente dita. É mesmo por causa do SNS e do modelo que ele deve prosseguir. Para não morrer de vez empanturrado de ideologia e de dívidas.
Adenda (de 21.1.13): Uma boa pergunta do Medeiros Ferreira - «Porque será que enquanto o Estado embolsou durante décadas os descontos para a CGA e para a ADSE- em média mais altos do que os exigidos para a segurança social - não apareceu nenhum teórico do nivelamento por baixo que tantos combateram há 40 anos? Tudo tão evidente... »
João Gonçalves 18 Mar 12
Na sicn observo António José Seguro a "admirar", em directo, as "convicções" do presidente da câmara de Leiria, Raúl Castro. A qual delas é que ele se referia? Às do tempo em que ele presidiu a outra câmara pelo CDS? Às actuais, de edil em Leiria pelo PS? O dr. Seguro - que estimo pessoalmente - passou o fim de semana a falar de saúde. Até o profeta Arnaut foi convocado na qualidade de "pai" do SNS. O que nunca se ouviu ao dr. Seguro foi uma palavra sobre o SNS gerido quase ininterruptamente, durante os últimos quinze anos, pelo PS. Não lhe ocorreu que o SNS não se "salva" com retórica ou com demagogia? Não se lembrou de pedir aos oficiantes presentes um "retrato" do SNS legado pela maioria deles e delas, paizinhos e mãezinhas da coisa? Não sou adepto do abandono do sector da saúde aos famosos "mecanismos de mercado" ou aos interesses rapaces das várias "indústrias" que nele se movem. E duvido que, num país com as nossas características, toda a gente consiga perceber perfeitamente o que é a "livre escolha" para poder "escolher". Sobretudo porque há muita gente que, pura e simplesmente, não tem como ou com que escolher. É por isso que, da banda do Estado, a coisa não pode ser tratada com a leviandade de uma cartilha partidária falsamente ideológica como o dr. Seguro pretendeu fazer durante os oito dias de "branqueamento" dos anos passados de uma dívida acumulada insustentável. O SNS e a sua "saúde" financeira existem para servir as pessoas e não para que alguns, dos partidos a interesses mais ou menos obscuros, se sirvam dele.
João Gonçalves 19 Jun 11

«O que se passou no domínio dos cuidados de saúde é um bom exemplo dessa quase obsessão de tudo sujeitar à tutela e à administração directa do Estado. As consequências desses excessos são hoje sobejamente conhecidas. Perdemos muitos anos a recriar o que já estava criado, a recuperar experiência e competências que já existiam, a esbanjar recursos que poderiam ser canalizados para domínios mais carenciados e de maior urgência social. Felizmente, tomou-se consciência dos erros e, lenta mas pragmaticamente, foi-se arrepiando caminho. A recente celebração de um protocolo entre as autoridades de saúde e um considerável número de misericórdias portuguesas, visando a contratualização de serviço público por parte destas, é um passo que me apraz assinalar. Esse passo pode representar uma valorização significativa do sistema nacional de saúde, tornando-o mais eficaz, com maior qualidade de serviço e maior satisfação dos utentes. Temos de reinventar o conceito de serviço público, nomeadamente na diversidade das áreas sociais. Um novo conceito que atenda mais à necessidade de dar uma resposta rápida e adequada aos crescentes problemas sociais da população portuguesa, do que ao respeito de uma visão ideológica que os tempos tornaram obsoleta.
Cavaco Silva
João Gonçalves 5 Out 10
João Gonçalves 30 Ago 10

João Gonçalves 29 Jul 10

João Gonçalves 25 Mai 10
João Gonçalves 8 Set 09
João Gonçalves 5 Ago 09
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...