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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 3 Nov 14
A foto é de sábado e foi tirada ao Expresso. A "história" revela uma verdadeira "Maria que não vai com as outras", parafraseando o dr. Passos. E revela mais: a imensa "sensibilidade social" de uma assessora para os assuntos sociais. E de todos os assuntos uma vez que não o larga onde quer que ele vá (consta que "o acalma", sic, vê-la por perto). Mas não convém subestimá-la tal como ela própria nunca se subestimava em reuniões com membros do governo que tratava por "tu". Com mais dois ou três, há-de conduzir o dr. Passos em ombros até ao seu cemitério político.
João Gonçalves 30 Out 14
João Gonçalves 3 Set 14
«Il est froid. Ne sourit pas. Je suis son faire-valoir, mais je ne dois rien valoir.»
João Gonçalves 1 Set 14
João Gonçalves 8 Ago 14
Segundo uma "breve" no Correio da Manhã, o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) apoiou com 7 mil e quinhentos euros um "torneio" de futebol infantil denominado "Dr. António Costa" organizado por um clube com sede perto de Lisboa. A justificação - não sei se do IPDJ se do clube - consiste em "homenagear" o referido António Costa, «autarca de Lisboa, agora candidato a líder do PS». O dr. Emídio Guerreiro, o secretário de Estado do Desporto e Juventude, praticamente na clandestinidade desde que tomou posse, por interpostos IPDJ e futebol infantil, será "simpatizante" de Costa? Uma coisa é dar um subsídio, outra diferente é acompanhar o subsídio de uma "homenagem" nas presentes circunstâncias do homenageado. O que é que falta? Sentar o dr. Costa numa bicicleta a cinco metros da meta final da Volta a Portugal?
João Gonçalves 18 Jul 14
«Se, como assinala a ex-ministra e pianista Gabriela Canavilhas na contracapa do livro, «Isabel Moreira não pára de surpreender», é também um facto que existe uma linha de continuidade temática e estilística, substantiva e formal, numa obra vulcânica, sulfurosa, que surge caracterizada por uma cadência torrencial de palavras, aluvião semântico de frases despojadas de sentido que obrigam o leitor a reencontrar-se, mesmo que a muito esforço e sem sucesso algum, com uma textura linguística impermeável à compreensão. Nesse sentido, Apátrida é também uma obra de resistência (talvez melhor, de re-sistência ou mesmo de re-sis-tência), que apela à desistência (de-sistência) do leitor, impedindo, de forma militante e raivosa, a descoberta de um qualquer sentido no arrazoado de caracteres que Isabel Moreira despejou às noites sobre um écran em branco (...) No corpus literário que agora celebra com desnudada e espumante exuberância, a autora debate-se entre «a gaveta mortuária das palavras» (pág. 11) e a «desistência das palavras» (pág. 23), optando por um acto de não-desistência, pelo que este livro, livro-em-devir (work in progress), é também promessa, ou ameaça, de que outras obras virão, assim haja vida e saúde e nós cá todos a ver. A este propósito do ver/não-ver, sublinhe-se que a visualidade é patente nos constantes (des)encontros desta obra com a recusa de qualquer pragmatismo, num escrutínio minucioso, quase espeleológico, da ontologia do Ser (o Sein, à Morais Soares, nº 14, c/v). É dessa inquirição cruciante que Isabel Moreira extrai um dos tópicos mais densos e recorrentes do seu trabalho: deus, um gajo sempre grafado com minúscula. Em metafísico diálogo com um Criador implacável e severíssimo, de matriz conservadora e veterotestamentária, Apátrida imprime à abordagem do divino um sentido agreste de permanente impugnação e desafio, nas franjas da apostasia. Os dispositivos são vários: árvores «tão altas que esmurram deus» (pág. 22), «o choro inútil de deus» (pág. 27), «deus a dar cabo de tudo» (pág. 32), «a cegueira de um tiro de deus amarelo ao máximo ao nosso encontro» (pág. 28, bisando a pág. 102 com «a cegueira de um tiro de deus amarelo máximo ao nosso encontro»). O mais conseguido de todos ocorre sob condições meteorológicas algo adversas, com «deus a mijar-se de medo pelas pernas abaixo naquele temporal» (pág. 98). Neste cruzamento improvável, quase choque frontal, entre a inspiração tutelar de Rui Nunes e o ferrete freudiano do doutor Alves Moreira, a autora adere plenamente ao cáustico, mas na versão Primavera/Verão 2014. Na página 41, aparece inopinadamente um cigano com uns trocos no bolso, que pergunta à plateia: «− posso levar um bacano?». Podes. »
João Gonçalves 14 Jul 14
João Gonçalves 29 Mai 14
O "meio político" é uma coisa complexa, indistinta, opaca e cúmplice. Envolve políticos de diversos partidos, meios de comunicação social formais e informais, interesses, redes, negócios e, sobretudo, um dom especial para a filha de putice. As pessoas decentes não cabem no "meio" onde, em conjunto, estão todos bem uns para os outros. Tem donos e trelas impróprias até para cães. Isto é curto e propositadamente grosso porque, como escreveu Gilbert-Lecomte, "tomo por um porco todo o homem que escreve a não ser para dizer o essencial."
João Gonçalves 13 Mai 14
A "reforma do Estado" será, afinal, quando der mais jeito por causa da "imagem". Por este andar, a "reforma" começa a parecer-se com a Conchita austríaca embora esta seja indisputavelmente mais coerente. E a "coordenação"- não apenas no governo, mas já mesmo dentro de um só ministério, também podia aprender alguma coisa com ela.
João Gonçalves 8 Mai 14
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...