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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Vamos falando por aqui

João Gonçalves 18 Mar 15

 Cumpre-se um ano sobre o desaparecimento do José Medeiros Ferreira. Como disse na conferência que o homenageou o mês passado na Gulbenkian, é um interlocutor que me faz muita falta. Já na presente legislatura, uma vez, o Medeiros aludiu ao comportamento não ético e parcial do poder no sentido de uma "deficiência de ética comunitária". O contexto era o fiscal por causa do selectivo e "enorme aumento de impostos" do dr. Gaspar. Gostava de o ter hoje por perto para apreciarmos juntos, e porventura tão divertidos quanto sérios, as mais recentes peripécias decorrentes da putativa existência de uma "bolsa especial" de contribuintes que, para já, deu azo a uma imolação politicamente imperfeita. O que me leva a citar Kant que também agradaria ao Medeiros: as coisas ou têm um preço ou têm uma dignidade. Vamos falando por aqui.

Conferência Medeiros Ferreira

João Gonçalves 18 Fev 15

 Decorre entre amanhã e sexta-feira, na Fundação Gulbenkian (Auditório2), a conferência José Medeiros Ferreira, O cidadão, o político, o historiador, com entrada livre. Participarei num dos painéis e, do depoimento que escrevi para o livro da foto editado na circunstância deste debate, deixo aqui um excerto a propósito dos dias que correm. «Ponderava, como poucos, as funções de soberania no Estado moderno democrático e falava disso com a vivacidade lúcida e informada de quem conhecia bem a história contemporânea portuguesa. Há apenas quatro anos, informado da minha colaboração com o programa do XIX Governo Constitucional no qual recorri a um título seu, brincou a sério: «eu vi logo que não era a malta do «estado mínimo!» Em Medeiros Ferreira surpreendi constantemente aquela inquietação intuitiva que separa os políticos de métier dos homens que encaram a política como uma cibernética, entre a reflexão e a acção, que calibra, em ambiente de contingência e de forma contínua, a ininterrupta conversa democrática mesmo quando “lançada” de um “exílio interior”.»

Maior que nós

João Gonçalves 24 Out 14

 

A Fundação Mário Soares, culminando uma série de sessões que intitulou "Vidas com sentido", homenageou o José Medeiros Ferreira. Tremi quando constatei que uma das oradoras era a Maria João Seixas mas o seu bonito improviso surpreendeu-me pelo "retrato" breve que deu do seu antigo "controleiro" da RIA.  Eduardo Paz Ferreira transmitiu, pelas "histórias" que contou dele, a felicidade que irradiava sempre de qualquer tipo de convívio com o Medeiros, desde os seus juvenis 17 anos em São Miguel até ao fim. Estas "vidas" da Fundação eram de pessoas que estiveram ligadas ao Partido Socialista e, talvez por isso, Paz Ferreira não se referiu ao "interregno" reformador e ao PRD na sua intervenção. Mário Soares resumiu bem a relação com Medeiros Ferreira desde os respectivos exílios, passando pelo seu governo onde ele foi MNE e culminando nos tempos mais recentes em que a intimidade política de ambos se reforçou. Na altura, as coisas que os separaram tiveram um peso a que hoje Soares já se refere como não tendo tido, sic, "a menor importância". A "história" de Medeiros com o PS integra o lastro da autonomia intelectual e da liberdade de acção que presidiu ao seu "longo curso": foi sempre Soares quem "procurou" o Medeiros e nunca o inverso. A dada altura, e inexplicavelmente como Paz Ferreira indicou, o PS "desperdiçou" o Medeiros como se tivesse uma mão cheia de gente da craveira dele para exibir. O país também, como ele confessou com aquela sua ironia, porventura mais amarga que o costume, quando numa das últimas entrevistas deixou cair que "Portugal não soube aproveitar-me". O Medeiros (era assim que ele queria que eu o tratasse) e eu encontrámo-nos, ao vivo ou pelos meios comunicacionais disponíveis, muitas vezes nesta derradeira década. Falávamos de grandes e de pequenas histórias, do quotidiano, de livros, de blogues, de ópera e, sobretudo, ríamos muito. As gargalhadas do Medeiros, por dá cá aquela palha, eram inesquecíveis. A sua morte reforçou o meu isolamento mental e a minha solidão intelectual. Não foi apenas mais um interlocutor que perdi, neste caso fisicamente, já que a outros os tenho perdido (ou eles a mim) estupidamente em vida. Foi, em certo sentido, um mundo que hoje em dia só já só posso reviver em alguns livros, nas passagens de umas crónicas ou na superfíicialidade de uma conversa ou duas sem destino. Parte desse mundo aparecerá no depoimento que escreverei (respondendo à instância amiga e gentil da Maria Emília Brederode dos Santos) para o livro em sua homenagem a lançar por ocasião do colóquio a ser-lhe dedicado durante dois dias na Fundação Gulbenkian, em Fevereiro de 2015. Quando "entrei" para o gabinete de um ex-ministro do actual governo, trocámos uns mails. Quis que ele soubesse que a sua expressão "código genético" (do Estado Democrático) aparecia no preâmbulo do programa do dito governo, "furtada" por mim. Respondeu-me: «eu vi logo que não era a malta do «estado mínimo»! De qualquer maneira é um aceno simpático no meio de um terreno adverso.» O Medeiros era assim. Sempre maior que nós.

«Ocorrera entretanto a adesão de Portugal à CEE e abriram-se as novas décadas das especiarias e das pedras preciosas, agora sob a forma de fundos. Escusado será dizer que, nesses vinte anos de êxitos, de progresso, de negócios e de clientelas, quase nenhum espaço foi feito na praça pública aos «profetas desarmados», para usar a expressão com que Maquiavel contemplou os homens que, como nós, entrevêem o futuro sem os meios necessários para o influenciar. A colaboração nos jornais aí está para atestar essas preocupações mas o país modernizava-se aceleradamente e não cuidava de advertências. As elites portuguesas passaram a ser tão acriticamente europeias como haviam sido africanistas. O sucesso era mais uma vez obra do acaso. Ou seja, corria o risco de terminar um dia abruptamente sem se perceber porquê. Esse direito à Praça Pública veio através da miraculosa blogosfera. Todos os cidadãos ficaram a um clique da irradiação das suas opiniões e julgamentos. O nosso autor aproveitou soberbamente a novidade e a autonomia associada. O fenómeno literário «João Gonçalves» não seria possível hoje sem a liberdade que os blogues permitem, assim como permitem a rapidez na publicação, e a abordagem individual dos temas sem a subordinação a qualquer tipo de intermediários. Há qualquer coisa de pirata na blogosfera que encanta os aventureiros da escrita. Considero João Gonçalves um dos melhores cronistas deste século XXI, um «século ainda tão pequeno», como Karl Kraus considerou o vigésimo na véspera da Grande Guerra de 1914. Esse mesmo Karl Kraus que ostracisava os jornais de referência que ele tinha por responsáveis da hecatombe em preparação. Daí que editasse o seu próprio jornal Die Fackel, várias vezes apreendido pelas autoridades da Viena, imperial mas a desfazer-se. Para o súbdito austríaco o mais importante no público é a faculdade de julgar, e não a de opinar. Pois considero haver algumas analogias entre um pensador como o autor de «Esta grande época ainda tão pequena» e o nosso João Gonçalves. Ambos convocam o escândalo do julgamento e a errância de caminhos. Ambos marcam a sua época em meios de expressão fora do «sistema».(...) Se Dante nos visitasse reconheceria na maioria dos comentadores no activo aqueles espíritos «neutros» e «mornos» que  avistou  nos diversos círculos do Inferno que criou.»

 

José Medeiros Ferreira, prefácio do livro Portugal dos Pequeninos, 2009 (fora do mercado)

 

Foto: Lançamento do livro, em Junho de 2009. Medeiros Ferreira, ao centro, na primeira fila, ao lado de Manuela e António Ramalho Eanes

 

Não posso dizer que tivesse ficado surpreendido quando, numa mensagem vinda das Áfricas longínquas e afinal tão próximas, o Nuno Santos me deu a conhecer a morte de José Medeiros Ferreira. No seu aniversário, a 20 de Fevereiro, tinha-lhe enviado uma mensagem que não obteve resposta. Falei-lhe em breves palavras dos dias por vir porque sempre entrevi no Medeiros futuro e liberdade. Foi com ele, aos 18 anos, que me aproximei da chamada política. Saía uma tarde do autocarro para as aulas do Instituto Britânico, ao Príncipe Real, e o Medeiros seguia à minha frente, com o filho Miguel pela mão, a caminho da papelaria perto da Cister. Interpelei-o por causa do Manifesto Reformador, apresentado uns dias antes, que reclamava a evolução do regime pela via referendária, mais liberdade e flexibilização na economia (os aprendizes de feiticeiro da "democratização da economia" do dr. Passos não só não inventaram nada como não sabem sequer do que falam) e uma liderança institucional do PR, na altura Ramalho Eanes que sempre nos foi comum. Levou-me de imediato à sua casa na Calçada Eng. Miguel Pais e deu-me uns quantos exemplares do Manifesto para divulgar. No final desse ano de 1979, celebrou um acordo com Francisco Sá Carneiro que permitiu a integração de candidatos independentes e reformadores nas listas da Aliança Democrática. Reuníamos entre a Silva Carvalho e a Gustavo de Matos Sequeira. Foi nesta que se aprovou outro manifesto, redigido no essencial por Francisco Sousa Tavares, de apoio a esses candidatos e à AD. Depois esse grupo separou-se à conta, sobretudo, das presidencias de 1980. Medeiros tinha assegurado a liberdade de accão dos futuros deputados reformadores no convénio com o PSD. Numa balaustrada de São Bento, na primavera de 1980, Medeiros disse-me que ia "desembraiar" o acordo, e alguns de nós seguimos Eanes e os outros ninguém ou Soares Carneiro. Não estive com ele na "aventura" do PRD nem tão pouco acompanhei o seu regresso ao PS onde, quer num lado quer no outro, o espírito livre e ironista sempre se sobrepôs às dependências circunstanciais dos rituais partidários. Medeiros lamentou que Guterres nunca o tivesse aproveitado. Num voo de Bruxelas, onde nos cruzámos por acaso, confessou-me que aceitaria um "convite" (e apenas esse) para ministro da administração interna. Sócrates nunca o interessou. Ponderava, como poucos, as funções de soberania no Estado moderno democrático e falava disso com vivacidade lúcida e sem os preconceitos de quem conhecia bem a história contemporânea portuguesa. Depois da academia no exílio suiço, empenhou-se na nossa universidade e no estudo dessa história preciosa para entender o presente e intuir o futuro. Era o seu espaço de liberdade, por excelência, como referiu na sessão em sua homenagem, na Nova, por ocasião da jubilação. Nos derradeiros anos encontrámo-nos para almoçar, para combinar o seu prefácio ao meu livro Portugal dos Pequeninos, para beber um copo ao final do dia no Pavilhão Chinês e no lançamento do livro Não há mapa-cor-de-rosa, um testemunho imprescindível no momento porventura mais decisivamente europeu - quando foi ele, em 1977, quem entregou o pedido de adesão do país à CEE - de um Portugal que assiste, resignado, ao que ele designou pelo regresso clandestino do escudo. Por alturas deste Natal, eu vagueava pela FNAC do Chiado quando vejo o Medeiros descer as escadas rolantes da livraria. Com uma boina escocesa para o proteger do frio, e umas luvas que descalçou para me apertar a mão, ali ficámos uns minutos junto a um escaparate a falar do passado, do presente e do futuro que era só o que lhe interessava. Recordámos a sua passagem pelo MNE, no primeiro governo de Soares, a ainda andámos mais para trás até ao VI, provisório, de Pinheiro de Azevedo onde foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros com Melo Antunes. Também lá passou, pelo então PPD, um tal de Machete sem deixar rasto. No meio de livros, Medeiros instou-me a escrever um ("desta vez não pode ser do blogue, tem de ser original e tem de o escrever") sobre a minha colaboração com XIX governo constitucional. Despedimo-nos com votos mútuos de boas festas e a promessa desse livro que agora terá, à cabeça, a querida memória de uma fraterna amizade. Enquanto o Medeiros espreitava os livros, já eu subia as escadas de saída desse encontro que se pressentia o último.



Uma entrevista perspicaz do José Medeiros Ferreira, fora do "registo papagaio loiro" em vigor, sobre nós e a Europa. «O mapa cor-de-rosa é assim: nós temos de ter uma política realista de negociação. Eu nunca teria posto a negociar com a troika um ministro como Vítor Gaspar, saído da dogmática do BCE. É um colonizado, viu a revelação, soube a catequese, já estava com o lacinho da comunhão. Interiorizou aquilo até ter percebido que estava errado, como escreveu na carta de demissão. Um bom negociador seria o ministro da Saúde, Paulo Macedo. Ou uma pessoa como Bagão Félix (...). Paulo Portas não é um bom negociador, quer é chegar à conferência de imprensa e dizer umas coisas... O facto de ele ter recuado na demissão de MNE retirou-lhe toda a credibilidade. [Mas ele recuou e avançou]. Não avançou nada, ficou sem aparelho. Uma pessoa que é ministro dos Negócios Estrangeiros, que tem um aparelho no Palácio das Necessidades que é um dos melhores corpos do Estado em Portugal, vai ficar pendurado no palácio das Laranjeiras sem um aparelho próprio? Está tudo dito sobre a capacidade negocial que vai ter com a troika. Pode fazer chantagem... Mas como já fez uma vez, com as "linhas vermelhas", e recuou... Quando [a troika] o viu, lá perceberam logo que ele é um franguito, vai dar para assar durante um certo tempo (...) [Estamos preparados para negociar um bom programa cautelar?] Não, é por isso que defendo uma mudança de Governo. E a negociação devia acontecer depois de eleições. [Já podíamos ter tido eleições.] Esse impasse deve-se inteiramente ao professor Cavaco Silva, que estimou mal os tempos para a negociação portuguesa. Achou que isto ia lá com este Governo, o que é um erro de estimativa que lhe pode ser fatal e para Portugal também. Este Governo já não tem capacidade negocial, anda a reboque de tudo (...) Neste momento, temos de ser grandes negociadores dentro da Europa e ter algumas propostas. E ter uma política externa virada para as nossas alternativas, dos EUA à China, ao Brasil e a Angola. [Isso não está a ser feito?] Está, à nossa maneira, uma maneira ad hoc e com muitos ruídos e atrapalhações pelo meio. [Não andamos a confundir política externa com um caixeiro-viajante?] A política externa tornou-se um bocadinho isso. Eu sou um empirista. Tenho um certo receio de coisas como a exploração da plataforma continental [extensão submarina do continente europeu quanto à qual Portugal está a negociar direitos nas Nações Unidas]. Sou a favor, mas desconfio de que nos vamos perder outra vez num oceano de nada, com muita retórica. É isso que nos desvia. [E dentro da Europa?] Temos de ter um parceiro forte, que me permita estar à vontade com a Espanha, mas que esteja um bocadinho mais longe e seja mais forte. Os EUA, a Grã-Bretanha, se fosse mais pró-europeia, a França, se existisse. [Disse que não imagina Portugal a sair sozinho do euro. E se fossem vários países a sair ao mesmo tempo?] Nessa altura, Portugal era capaz de ser amparado para não sair. [Mas o caminho continua a ser estar no euro?] Eu acho que nós, neste momento, temos duas moedas. Houve um regresso clandestino do escudo. Temos é de criar condições para que a zona euro seja uma zona de crescimento. Se isso for feito, vale a pena continuar. Se não for feito, significa que as consequências da saída e as consequências da manutenção serão uma questão da oportunidade. [Que Europa vai sair desta crise?] Durante uns tempos, vamos viver numa União Europeia residual. Depois, logo se vê. Se resolverem a crise do euro, dá um passo em frente. Se ficar assim-assim, ela estagna.»

Não há mapa-cor-de-rosa

João Gonçalves 6 Nov 13

Na apresentação do livro de Medeiros Ferreira, o autor explicou, num misto de ironia e de realismo, que pelo menos os servidores públicos e os pensionistas já estão a ser remunerados através de "outro" euro. Na verdade, estão a ser pagos em escudos que se designam, na língua de pau, por "corte" e "ajustamento". É o "regresso clandestino do escudo". O euro propriamente dito está reservado, por enquanto, para o sistema financeiro e afins. Não há mapa-cor-de rosa.

Medeiros sobre Soares

João Gonçalves 19 Fev 13

 

O devorismo dos tempos e a falta de memória (isto é uma metáfora deliberada porque é mais falta de inteligência) concorrem para que fiquem para trás os (bons) momentos  fundadores deste regime. Poucos se lembram, ou sabem, que foi sob um governo presidido por Mário Soares - e no qual Medeiros Ferreira desempenhava o cargo de Ministro dos Negócios Estrangeiros - que foi consumado o pedido de adesão à agora União Europeia. Logo a seguir ao "25 de Abril", Soares foi ele mesmo MNE nos primeiros governos provisórios onde, entre outras coisas, tratou da polémica "descolonização". Provavelmente Medeiros Ferreira não deixará de mencionar esta questão na sua conferência intitulada "À procura do tempo perdido". Infelizmente, já com quase quarenta anos em cima, mais tarde ou mais cedo também acabaremos à "procura do tempo perdido" deste regime.

Afinal

João Gonçalves 15 Fev 13

Ainda se arranca uma boa notícia ao dia- "em breve estarei noutro canal". É bom para a paupérrima cidadania poder escutar vozes livres e comprometidas desde sempre com o futuro.

Portugal de um grande

João Gonçalves 11 Mar 12

 

Já o disse aqui várias vezes. Quando conheci Medeiros Ferreira eu tinha 18 anos. Ele tinha saído do PS e fundado o movimento reformador a que aderi. Nunca estivemos juntos no PRD ou no PS ao qual Medeiros regressaria mais tarde. E não partilho, evidentemente, as suas opiniões sobre o actual governo num momento em que parece estar em curso, por comando à distância e por uma série de cumplicidades internas, uma espécie de "revisionismo" tosco de uma "situação" que ainda existia há apenas um ano. Devemos-lhe, a ele e a um punhado de homens do centro-esquerda, a rápida recalibragem do regime através do acordo dos Reformadores com o PSD, negociado directamente entre Medeiros e Sá Carneiro, em 1979, no âmbito da Aliança Democrática. Hoje coincidimos na preservação da figura institucional do Presidente da República. Podia ter sido, em 2005, membro do conselho de Estado se o então primeiro-ministro, e secretário-geral do PS, tivesse mantido a palavra que então lhe dirigiu nesse sentido. Mas Medeiros Ferreira é de outras alturas - um homem livre, portanto - e soube sempre o que valia a palavra em causa. Um grande.

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