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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Um princípio

João Gonçalves 10 Nov 14

 

Agustina tem uma frase célebre que reza mais ou menos assim: o fim é sempre o príncipio feliz de outra coisa. No caso da consulta popular na Catalunha, já são o que hão-de deixar de ser e ainda são o que eram. Uma coisa é certa. Não se trata de meras bananas ambulantes como a generalidade acívica que, de alto a baixo, tomou conta da "Europa". E via-se que estavam sobretudo felizes. É um belo princípio.

A via espanhola do dr. Portas

João Gonçalves 1 Fev 14

O senhor vice PM foi produzir um auto-elogio numa coisa do PP do sr. Rajoy. Em espanhol, e em português entremeado com espanhol, o dr. Portas abundou no nosso alegado "milagre" desta vez sem referir o glorioso ano de 1640. Na primeira fila, Rajoy aplaudia e acenava com a cabeça. A mesma que ajudou a "derrubar" o director do jornal El Mundo. O antigo jornalista Paulo Portas devia escolher melhor as suas companhias para arengar.

Uma coisa

João Gonçalves 4 Abr 12

Que nos devia preocupar a sério. Mas preferimos o tricot do "diz que disse", não é verdade? Boa noite e boa sorte.

Por algum lado se tem de começar

João Gonçalves 10 Fev 12

A televisão e rádio públicas espanholas, RTVE, aprovou um pacote de redução de custos que ascende a 3,1 milhões de euros e que inclui reduções nos salários das "estrelas" e comentadores e cortes nos gastos recorrentes. O pacote de medidas aprovado – que prevê também receitas adicionais de dois milhões de euros pela comercialização de direitos musicais – suprime os carros oficiais dos principais responsáveis da RTVE, deixando apenas o presidente com um veículo da empresa. Os salários dos principais apresentadores cairá até 25 por cento e o que recebem os comentadores será cortado em 50 por cento. A RTVE vai reduzir em 10 por cento a sua estrutura directiva, no âmbito do pacote de medidas aprovado para responder à previsão de corte de 200 milhões de euros no orçamento para este ano para um total de mil milhões. Por algum lado se tem de começar.

A REALIDADE ATERRA EM ESPANHA

João Gonçalves 19 Dez 11


Ainda esta semana, Rajoy, aqui mesmo ao lado, vai começar a escarafunchar o que fica do "modernismo" zapateiro. Não deve encontrar nada de bom salvo o resultado da língua de pau do referido "modernismo": um desemprego medido ao milhão, uma despesa pública desenfreada, uma grandeza económica ameaçada. Merece todo o apoio. O sucesso dele, em certa medida, também é nosso.

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MENOS UM

João Gonçalves 20 Nov 11

Os espanhóis acabaram, através do voto, com o derradeiro abencerragem que ainda governava na Europa em nome da "esquerda moderna". Tal coisa foi inventada nos anos 90, em Inglaterra, pelo inenarrável e rapace Blair. Teve seguidores em Portugal (Guterres e Sócrates) e em Espanha, Zapatero. Guterres, em 2002, e Zapatero, agora, não se apresentaram ao eleitorado depois do malogrado exercício. Sócrates foi o único que aceitou dar a cara, em Junho, no fim. Os socialistas europeus, com a possibilidade de François Hollande chegar ao Eliseu em 2012, devem fechar definitivamente esta página infeliz da sua história marcada pelo arrivismo, pela demagogia e pelo "plástico". Como escreveu o João Pereira Coutinho, «enquanto a economia afocinhava com uma bolha imobiliária que toda a gente via crescer e rebentar, Zapatero entretinha-se a ser ‘moderno'. Casava homossexuais; ressuscitava os fantasmas do franquismo; alimentava a fogueira autonómica dos nacionalismos; e etc. etc. Hoje, quando os espanhóis se livrarem da criatura, ficarão com um país economicamente destroçado, onde metade da população jovem não tem emprego. Mas ficarão sem Zapatero. É um começo. Aliás, se a crise servir para afastar estes comediantes da arena, nem tudo terá sido em vão.»

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O FIM DE UM FENÓMENO DO ENTRONCAMENTO

João Gonçalves 23 Mai 11

O PSOE do sr. Zapatero, nas palavras de Sócrates, o seu melhor "amigo" político lá fora, foi valentemente sovado nas eleições regionais e municipais espanholas. Rajoy, um tipo que nem sequer é particularmente brilhante, obteve um excelente resultado nacional para o Partido Popular (não confundir com o nosso pequenino PP cujo líder, com 12 % nas sondagens, imagina poder ser 1º ministro). Zapatero, à semelhança de Sócrates, revelou-se um fenómeno do Entroncamento que soube cavalgar, até dada altura, as parvoíces de última hora de Aznar. Todavia, e como todos estes fenómenos, impotente perante a crise interna e mundial, Zapatero, aos poucos, foi revelando o estofo de que era feito: de nenhum. A Europa das más lideranças está a sofrer fortes abanões. A senhora Merkel também perdeu uma eleição doméstica, Berlusconi é o que se sabe e a França - agora mais "livre" para repetir Sarkozy depois da eliminação sumária de DSK e com aquele horrível friso de socilaistas - não augura melhores tempos. São todos mais ou menos parecidos uns com os outros, mas sempre há uns melhores do que os outros. Zapatero pelo menos teve o bom senso de, antes deste desastre, ter anunciado que não ficava para as eleições gerais de 2012. Nós ainda temos de esperar uns dias para despedir o transtornado e contumaz homólogo do espanhol.

FASCISMO CONTEMPORÂNEO

João Gonçalves 10 Nov 10


A liberdade religiosa está cada vez mais ameaçada na Espanha do senhor Zapatero, pífio epígono da "república das bananas" que deu azo à sangrenta guerra civil tão bem descrita no livro indispensável de Hugh Thomas. Agora é a Igreja do Vale dos Caídos. Desde o dia 3 de Novembro, os monges beneditinos e os paroquianos são obrigados a celebrar missa num pinhal fora do complexo. O vice-presidente do sr. Zapatero, um tal Rubalcaba, enviou a Guardia Civil para impedir o acesso à basílica. Não dá para ir até lá dar uns beijinhos na boca, como em Barcelona?

ACTO DE CIVILIZAÇÃO

João Gonçalves 28 Jul 10



A Catalunha, depois das Canárias, foi a segunda região autónoma da Espanha a decretar, no parlamento, o fim das touradas. É um acto de civilização que merece ser saudado daqui, por mais que isso custe ao inesperado cavaleiro tauromáquico Paulo Portas e ao seu grupo de forcados.

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