O mais famoso evangelista do regime, Louçã, solidarizou-se com o sr. César, dos Açores, em nome sua consabida demagogia. Segundo o poltrãozinho ideológico, três mil trabalhadores em funções públicas não são nada comparados com os "cortes" que todos vão ter sem, no entanto, serem compensados com coisa alguma. O candidato de ambos, Alegre, uma espécie de borda d'água de César, também afinou por este diapasão. E César deu o costumado "toque" da sua irreprimível cretinice regionalista e provinciana. Tudo lixo.

O pequeno Kim dos Açores veio dizer que a sua "medida regional" - compensar três mil funcionários públicos tão portugueses como os de Faro, da Guarda ou do Funchal, por exemplo, dos cortes gerais que entram em vigor daqui a umas semanas - é dele e que nem o Querido Líder tem nada a ver com isso. Acresce, diz, que tal coisa não custa nem um cêntimo a ninguém. Ai não? Então o dinheiro brotará das fumarolas? Ainda estou para saber o que é que Medeiros Ferreira "viu" nesta criaturinha politicamente abjecta, saída directamente de um livro de Orwell para contribuir para o esterco em que tudo isto se tornou.

«Parar de afrontar as pessoas», terá dito o sr. César na comissão política do PS. O que é que o sr. César tem estado a fazer nos Açores e fora (designadamente com Belém) por causa do seu estatuto? A tratar bem as pessoas?