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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 18 Jul 15
Confesso que os mais recentes "desenvolvimentos" europeus, a par com as exibições políticas caseiras por via da pré-campanha legislativa, empurraram-me para uma maior indiferença relativamente ao desfecho das eleições deste ano. Expliquei isso, em parte, no Jornal de Notícias. As sondagens, aliás, vêm confirmando que o "problema" não é apenas meu e que não há princípio da caridade que salve os principais protagonistas. De tal forma que estou propenso a concordar com o chefe da campanha do dr. Costa, Ascenso Simões, quando descortina algumas virtudes numa maioria relativa. Quando o dr. Passos, numa entrevista, afirmou ser-lhe indiferente que a maioria lhe pertença, ou ao dr. Costa, desde que seja absoluta para que o tratado orçamental vigore enquanto programa de governo, então mais vale guardar as bandeirinhas para outras legislativas precoces. Daí as presidenciais poderem ter mais interesse. Pelo menos para mim. Mas só lá para Outubro.
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A vida também é isto: comermos o que não gostamos para nos mantermos vivos, ainda que lutemos sempre por um prato melhorado. Mas até isso é subjectivo porque haveria sempre guerra entre os defensores do cozido à portuguesa e os defensores das tripas à moda do porto, ou dos rojões à minhota.
Desta vez ganhou o Yratado Orçamental - que é muito indigesto para os estômagos do sul. Pode ser que na a próxima vez ganhe o cozido à portuguesa.
Refeições à la carte é que não pode ser. Já dizia a minha mãe: Não se pode ter 8 filhos e simultaneamente o paraíso à mesa. Quem não aceita compromissos só tem uma saída: viver sozinho.Quantas boas refeições já nos deu esta maldita união?!
Há sempre uma saída: votar em quem abomina este tratado,; e nao estigmatizar quem gosta dele