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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 4 Out 14
«Com certeza não ocorreu a Costa que os portugueses queriam remover Seguro da sua vida, mas também estavam fartos das personagens secundárias, que desde 1976 ajudam à missa. O apadrinhamento de Costa pelas relíquias do PS (Mário Soares, Almeida Santos, Jardim e Alegre) não anunciava nada de bom. A pesca miraculosa de amigos de muitas famílias, que só se distinguem na vida pública pela sua idade e pelo sossego com que atravessaram a democracia, piorou as coisas. Quando a procissão sair do adro com a velha tropa à frente, tropeçando e tossindo, não haverá um único cidadão activo que lhes conceda a mais remota confiança. “Lá voltam eles!”, dirão desconsoladamente os basbaques do costume. “Isto não muda”. Como, aliás, no PSD, não se ouve no PS um nome conhecido pela sua importância autónoma. Parece que nem um médico, nem um advogado, nem um arquitecto, nem um empresário jamais se dignou a pôr os pés no casarão do Largo do Rato. E parece pior. Parece que o mundo do Largo do Rato não comunica com o mundo do cidadão comum. Existia uma esperança, embora ténue, de que a Câmara de Lisboa tivesse transmitido a Costa uma noção do que sucedia cá fora. Seguro até garantiu que ele não largava “a janela”. Talvez não largasse. O pior é que o “novo rumo” com que ele sonhava era a manifestação de “carbonários”, que, em 1910, para nosso mal, proclamou a República. O cozinhado de facções que António Costa esta semana perpetrou (e se prepara para continuar) não anima ninguém. A mediocridade ganhou.»
Vasco Pulido Valente, Público
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