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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 29 Nov 14
A "história" do longo mês político de Julho de 2013 ainda não está totalmente contada. No livro da foto, Álvaro Santos Pereira dedica-lhe algumas páginas de um texto maioritariamente destinado ao inventário do seu mandato como ministro da economia e emprego do XIX governo constitucional. Independente, "estrangeirado", desapetrechado do "armamento" dos mandarinatos partidários, Santos Pereira viveu os seus dois anos de governante praticamente em solidão política. "Entalado" entre a "ditadura" das finanças protagonizada por Gaspar, as ambições de Portas como super caixeiro-viajante do governo para tudo o que cheirasse a uma bela fotografia "económica" e a "lugares", os interesses dos "donos" do regime sob sua tutela que nunca cessaram de conspirar para o remover e, sobretudo, pela complacência sonsa de Passos Coelho com este estado de coisas, o então ministro da economia, mesmo assim, consegue exibir a crédito - independentemente do maior ou menor "fundo" ideológico, ou sucesso, delas - a maior parte das únicas "reformas" perpetradas pelo executivo. Bem como o ter-se sempre atravessado pela concertação social que outros desprezavam com a "desculpa" da tão suspirada "falta de peso político" do ministro. Na noite de 2 de Julho de 2013, Passos Coelho ficou célebre por uma frase: "não abandono o meu país". Como se viu a seguir, o que ele quis dizer foi "não permito que o dr. Portas me abandone e entrego de bandeja as cabeças que foram necessárias, mesmo as mais sérias e com sentido de serviço público ou as de amigos meus a quem muito devo estar aqui, a bem de mais dois anos desta farsa coligatória que controlo com folhas Excel". O "caro Pedro" do seu livro, caro Álvaro, tem muito que se lhe diga.
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