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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 19 Jul 15
Viúvas políticas, novas e velhas, têm passado o domingo a louvar-se em Sá Carneiro a pretexto do dia do seu aniversário. Que pensaria o fundador da direita democrática se os lesse e ouvisse, alguns deles, como escreveu Vasco Pulido Valente, «criaturas que ele execrava ou desprezava do fundo do coração»? É que a direita democrática que ele fundou em 1979, sublimando-a através da Aliança Democrática (não houve outra, aliás), não tem nada a ver com o que hoje, por aí, passa por tal. Já em 1974, por ocasião da fundação do PPD, «era um líder nato que avançava. Sempre, no entanto, com aquele desprendimento que, mais tarde, o levaria a estar e a romper logo que a consciência o ditasse.» (Marcelo Rebelo de Sousa, A Revolução e o Nascimento do PPD, 2000). Na realidade, «conservador Sá Carneiro não era. Era um revolucionário incapaz de complacência, impaciente com os males do mundo e sem medo da acção. Em Novembro de 1980, quando o governo se ocupava a discutir o orçamento numa atmosfera de puro delírio e os ministros fingiam não se aperceber que o tecto ia cair, ele pensava já em novas aventuras. Não houve novas aventuras. Como se sabe, os companheiros de Ulisses acabaram transformados em porcos.» (VPV, Retratos e Auto-Retratos, 1992)
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...