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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 4 Dez 14
Na semana passada, a propósito de uma primeira carta, defendi que o "procedimento" talvez não fosse mau para desencarcerar de vez a opinião pública portuguesa de "convicções indesmentíveis" venham elas de onde vierem. Qual Laclos, Sócrates insiste no carteio. Desta vez é mais acutilantemente subtil. Parece que não apreciou a blindagem retórica, em nome de coisas como (e cito-o) «as instituições estão a funcionar» ou «deixem a justiça funcionar», perpetrada pelo seu próprio partido durante o último fim de semana na FIl. Ou pela maioria da opinião que se publica e se faz ver e ouvir que, de uma maneira geral, é oriunda da "política" no poder ou na oposição: «o "sistema" vive da cobardia dos políticos, da cumplicidade de alguns jornalistas; do cinismo das faculdades e dos professores de Direito e do desprezo que as pessoas decentes têm por tudo isto.» Aos poucos Sócrates vai-nos "falando" do cárcere como Mme. de Merteuil através de Laclos: "je puis dire que je suis mon ouvrage". Esperemos pela próxima.
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