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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 7 Mar 15
O primeiro caderno do Expresso é quase sempre "instrutivo" no que respeita às movimentações do "arco da governação". Quem quer "passar" qualquer coisa, põe-se a suspirar para cima de dois ou três jornalistas "políticos" da agremiação consoante a "especialidade" partidária. De vez em quando juntam-se num ou noutro artigo para "disfarçar" mas, umas páginas adiante, lá emerge cada um na respectiva "quinta": Belém, São Bento, PSD, CDS e PS. O "caso Passos Coelho" é, a este propósito, elucidativo. Mais do que os "factos" tem sido o contínuo desgaste (e desastre) comunicacional a que o próprio se tem sujeitado o cerne do problema político despoletado pelos ditos "factos". E que aproveita a alguém. Claro que às oposições que competem pela 25ª pergunta. Mas também ao CDS com quem se discute uma coligação que Passos não quer manifestamente facilitar. Os pormenores - e o Maligno, consta, está neles - de alguns relatos jornalísticos não deixam grandes margens para duvidar que o pequeno parceiro coligatório está a servir-se deste imbróglio para "alargar" o seu espaço de manobra negocial dentro da maioria. Basta ler com atenção as três páginas do referido caderno dedicadas ao presidente do PSD em que alguns "companheiros" igualmente não se privam de murmurar. Passos esteve e sai-se mal deste caso. Todavia não se deve negligenciar quem, ali por perto, anda a dar uma mãozinha para o puxar ainda mais para baixo e poder, a seguir e na altura adequada, falar um poucochinho mais alto por dentro.
Adenda: É ali citado um mail do assessor político do PM dirigido aos comentadores "próximos" do PSD que frequentam as televisões no sentido de "certificarem" que nada é devido ou está irregular. Até parece mal. A "instrução" seria mais facilmente substituível por uma certidão pedida pelo contribuinte em causa a quem de direito. Os comentadores, por si só, não "certificam" nada.
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Caríssimo João, no meio da abundante desregulação ...
O Expresso, outrora um marco no jornalismo, tornou-se um pasquim com uma agenda política.
Sabiam que aquela informação era falsa, mas como outros diziam "não deixes que a verdade estrague uma boa história".
Uns pulhas, deixei de o comprar há já longo tempo.