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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 2 Jan 15
O Senhor Presidente da República abriu o ano com uma mensagem desprovida de qualquer interesse político ou outro. Mal tinha começado e já se ouvia falar em "exportações", "competitividade" e nas fatais "contas públicas". Também surgiram os "compromissos" e uma jura pelos partidos contra o populismo. Só não foi tão "frio" como Passos Coelho porque se avistava uma foto de família com os netos. Aliás, o "humanismo" da mensagem esgotou-se nessa fotografia: não existem pessoas concretas na fala presidencial. Nem uma palavra para os que estão sós, para os que sofrem, física, material ou moralmente, para os que nunca pertenceram a "meio" algum. Nada a não ser a continuação do "caminho" mesmo que que seja o "caminho de floresta". A maioria, no estado de necedade coligatória em que se encontra, disse que apreciou as "ideias" expressas pelo Presidente. A oposição discordou delas e "colou" o PR ao governo. Erro dela. O Doutor Cavaco só se "cola" à sua extraordinária pessoa. E já só pensa naquele glorioso momento constitucional em que fica limitado na sua intervenção institucional. Aí, como frisou, é preciso preparar o "pós-eleições". Mas isso não é com ele. O Doutor Cavaco optou definitivamente pela "via Manuel Arriaga". Ainda há-de escrever as suas "Harmonias Sociais" uma vez que anda a sonhá-las acordado.
Foto: Jorge Amaral/Global Imagens
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