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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 22 Jan 13
«O problema do PS e de Seguro não é não terem assumido o “bom legado” de José Sócrates; o problema do PS e de Seguro é não terem ainda assumido a “herança má” do “socratismo”. Enquanto Seguro não fizer em nome do PS o mea culpa, de modo cuidado e subtil, que António Guterres acaba de fazer a propósito dos seus Governos, o PS continuará a ser um parceiro implausível da construção de consensos.»
Paulo Rangel, Público
João Gonçalves 13 Ago 12
Pela Helena Matos fico ciente que o PS espera que o "crescimento" brote amanhã, em Quarteira, num jantar do PSD. O PS nunca faz nada por menos. Entre 1995 e 2011, com uma leve intermitência da "direita" que não durou três anos, o PS teve a possibilidade de fazer brotar "crescimento" onde lhe aprouvesse. Aí pelos idos de Março, Abril de 2011, percebeu-se, sem necessidade de consultar os mapas de Medina Carreira, que o "crescimento" tinha sofrido, por assim dizer, um incremento negativo nos anos de ouro da governação socialista. Isso, junto com outras maleitas, obrigou à intervenção da Europa e do FMI, por sinal duas coisas que ainda não acertaram o passo relativamente ao dito "crescimento". Álvaro Santos Pereira - uma pessoa serena e pouco espalhafatosa o que contradiz a "tradição" do frenesim mediático do "faz de conta" e do "photoshop" - tem estado, com discrição, a fazer um trabalho que acompanha o controlo das finanças públicas. Tem apenas o crédito de um ano de trabalho na economia, apesar da vasta "brigada de sapadores", enquanto o PS pode sempre exibir um passivo com mais de uma década de "saber de experiência feito". Cresçam.
João Gonçalves 18 Mar 12
Na sicn observo António José Seguro a "admirar", em directo, as "convicções" do presidente da câmara de Leiria, Raúl Castro. A qual delas é que ele se referia? Às do tempo em que ele presidiu a outra câmara pelo CDS? Às actuais, de edil em Leiria pelo PS? O dr. Seguro - que estimo pessoalmente - passou o fim de semana a falar de saúde. Até o profeta Arnaut foi convocado na qualidade de "pai" do SNS. O que nunca se ouviu ao dr. Seguro foi uma palavra sobre o SNS gerido quase ininterruptamente, durante os últimos quinze anos, pelo PS. Não lhe ocorreu que o SNS não se "salva" com retórica ou com demagogia? Não se lembrou de pedir aos oficiantes presentes um "retrato" do SNS legado pela maioria deles e delas, paizinhos e mãezinhas da coisa? Não sou adepto do abandono do sector da saúde aos famosos "mecanismos de mercado" ou aos interesses rapaces das várias "indústrias" que nele se movem. E duvido que, num país com as nossas características, toda a gente consiga perceber perfeitamente o que é a "livre escolha" para poder "escolher". Sobretudo porque há muita gente que, pura e simplesmente, não tem como ou com que escolher. É por isso que, da banda do Estado, a coisa não pode ser tratada com a leviandade de uma cartilha partidária falsamente ideológica como o dr. Seguro pretendeu fazer durante os oito dias de "branqueamento" dos anos passados de uma dívida acumulada insustentável. O SNS e a sua "saúde" financeira existem para servir as pessoas e não para que alguns, dos partidos a interesses mais ou menos obscuros, se sirvam dele.
João Gonçalves 12 Fev 12
João Gonçalves 28 Jan 12
«Tarde ou cedo, o mundo acabará por engolir o PS, como engoliu o PC. Afinal que tem ele para oferecer ao país, sem dinheiro e sem crédito político (ou bancário), e sem sequer a simpatia e o apoio dos velhos companheiros de Soares? A "indignação" que o despreza? Ou a "rua" que não o segue?»
Vasco Pulido Valente, Público
João Gonçalves 26 Jan 12
«Conheci José Sócrates em 1995, quando ambos integramos o governo liderado por António Guterres, ele como secretário de Estado do Ambiente, pasta então entregue a Elisa Ferreira. Mantive sempre com ele relações de regular e frontal atrito, a começar numa lista de nomeações que ele queria que eu, como ministro da Cultura, fizesse em Castelo Branco, e a acabar, como se sabe, com a minha recusa em aceitar que Portugal apoiasse para a liderança da UNESCO um facínora com largo cadastro que lhe tinha sido sugerido pelo seu "amigo", o então ditador egípcio Hosni Mubarak, que ameaçava queimar todos os livros da cultura judaica ... Pelo caminho, as fricções foram muitas e quase sempre do mesmo tipo. Devo dizer que nunca vi em José Sócrates convicções socialistas - no sentido europeu de "social-democrata" - mas antes uma atração pela paródia em que infelizmente o socialismo tantas vezes se tem tornado, deslumbrado com o capitalismo financeiro, as novas tecnologias e os malabarismos da comunicação. Vivendo sempre perto do mundo dos negócios e dos futebóis, e desprezando acintosamente o conhecimento, a cultura ou a educação, com o mais perigoso dos desdéns, que é o que se alimenta do ressentimento e da inveja.(...) Em 2004, quando José Sócrates disputou com Manuel Alegre e João Soares a liderança do PS, escrevi o que pensava e avisei: "Tudo pode acontecer, mas seria grave que o PS pudesse ser conduzido por alguém que anda por aí com um currículo em parte surripiado, em parte escondido." (Público, 07.09.2004) Os socialistas decidiram o que entenderam e os portugueses escolheram o que pensaram ser melhor. Opções que, naturalmente, respeitei, com esperança que a responsabilidade do poder viesse a ter algum efeito benéfico. Foi uma esperança vã. A história fala por si, e dispensa comentários: o desnorte com o caso da licenciatura em 2007, a total incompreensão da crise em 2008, a aguda mitomania de 2009 e 2010, a bancarrota em 2011. Pelo meio, um tratado de Lisboa inútil, que só veio reforçar o poder alemão, e um reformismo esfarelado que raramente passou dos anúncios. Na grande história do Partido Socialista, o "socrazysmo" foi um período atípico, que deixou um longo rasto de oportunidades perdidas, de casos estranhos, de histórias mal contadas e de encenações inúteis. Em seis anos de governação nem tudo foi mau, e seria injusto esquecê-lo. Mas sejamos claros: foram anos sem alma, numa constante deriva de valores e de convicções. Não tirar daqui nenhuma lição seria, no mínimo, estúpido.»
João Gonçalves 21 Jan 12
João Gonçalves 31 Dez 11
João Gonçalves 20 Dez 11
João Gonçalves 15 Dez 11
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...