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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O MURO

João Gonçalves 23 Nov 10


Manuel Alegre diz que "há um muro de silêncio" em torno da sua candidatura. Mas como, se essa candidatura é o próprio muro?

CAMPANHA ALEGRE

João Gonçalves 20 Nov 10

O candidato Alegre queixa-se de ninguém ligar às presidenciais. Na realidade, queixa-se de ninguém lhe ligar apesar de ele detectar um "crescendo" que só existe na sua vaga cabeça. Mas até nisto anda enganado. O Bloco, que o apoia entusiasticamente, desce hoje a Avenida da Liberdade numa manifestação "unitária" anti-NATO. Ora onde está o Bloco está Alegre e onde está Alegre está o Bloco. Alegre quer melhor campanha do que esta?

UMA DESGRAÇA

João Gonçalves 17 Nov 10


O candidato presidencial apoiado pelo BE e pelo PS desfez-se desta segunda parte e foi com a primeira apoiar uma manifestação de estudantes contra o governo suportado pelo PS. Este candidato, um miúdo que persiste em pregar pregos a si próprio, é o melhor objecto de ficção jamais criado pelo escritor que, consta, ele também é. Uma desgraça.

O GHOST CANDIDATO

João Gonçalves 13 Nov 10

Por piedade, li uma entrevista de Manuel Alegre ao Expresso. Julgo que até ele, na sua alegre inconsciência e inconsciência disso, como a pobre ceifeira do outro, já percebeu que nem o mirífico milhão de 2006 conseguirá. Não quer Louçã, Sócrates ou Teixeira dos Santos por perto, nos palanques. Em compensação, pronuncia-se sobre os males da existência pátria com a cabeça do vago secretário de Estado que foi, há mais de trinta anos, quando encerrou O Século. Não cresceu. Suspeito, até, que é ele o ghost writer dos livros infantis do filho. Se não for isso, é, pelo menos, um ghost candidato que não possui um travo de ideia do que é preciso para se ser PR a partir de 2011. Continue assim, a pregar pregos numa tábua, que vai ter um lindo enterro.

OLÍVIA COSTUREIRA E OLÍVIA PATROA

João Gonçalves 7 Nov 10

Um é candidato apoiado pelo outro. Aliás, o segundo até é da "comissão política" do primeiro. Um, o candidato, acha que a anunciada greve geral «vai ser um momento de grande significado sindical, político e democrático.» O outro, o privilegiado apoiante e "estratega" dele, pelo contrário, apresta-se a «desencadear os procedimentos» para garantir serviços mínimos por parte de magistrados que já anunciaram ir participar no «momento de grande significado sindical, político e democrático» do candidato. Vejam se se entendem.
«Será que Manuel Alegre acredita, de facto, em tudo o que diz de si próprio e do mundo? Numa semana em que se falou tanto de Cavaco, talvez valha a pena examinar este candidato da "esquerda". Comecemos pelo que ele não é. Não é o candidato do PC, porque é ostensivamente o candidato do PS e de Sócrates. Não é, no fundo, o candidato do PS e de Sócrates, porque é o candidato do Bloco. E não é, tanto quanto se percebe por um protesto ou outro mais severo, o candidato incondicional do Bloco inteiro. O que lhe fica, fora Louçã e meia dúzia de socialistas desirmanados, não chega para o levar a parte nenhuma, a não ser provavelmente a um grande desgosto. De resto, pouco se tem visto e o país não mostrou até agora um especial entusiasmo pelo género de salvação que ele promete. Isto, aparentemente, não o abala. Anteontem, andou pela Beira a distribuir uma curiosa profecia. "Se eu perder", preveniu ele o PS, "perdemos todos". Não bastava ao misérrimo PS o peso da crise, o peso da dívida, o peso do défice e o peso do nosso bem-amado primeiro-ministro. Alegre também o carregou agora com o fardo, não inconsiderável, do seu apetite por Belém. O PS, presumo, está espalmado; e já não consegue respirar. Mas nem a falta de audiência (50 melancólicos militantes) dissuadiu Alegre de fazer ameaças. A direita, acha ele, quer a maioria (absoluta, claro), o Governo e o Presidente para "desmantelar o Estado social". O que o leva de repente a brandir a iminência desta horrível catástrofe perante o assombrado povo de Lamego ninguém ainda conseguiu saber. De qualquer maneira, Alegre sente o perigo. O perigo de Cavaco, mais precisamente, que só pensa em "fomentar" o retrocesso civilizacional através do cálculo (económico?), do politicamente correcto (?) e da "manobra", com certeza maquiavélica e secreta, de alguns comentadores. Se um tal ogre prevalecer, acaba o ensino público, acaba o Serviço Nacional de Saúde e acabam, evidentemente, as "conquistas de Abril". Que resistência ele prepara a este "ataque da direita" Alegre não revela. Não se pronunciou sobre o orçamento ou sobre a greve geral (suponho que para não irritar o PS). E, apesar do futuro apocalíptico que espera a pátria, o silêncio paira. Manuel Alegre poupa as palavras como nunca as poupou. Só não nos poupa a figura triste de uma candidatura sem sentido ou destino.»
Vasco Pulido Valente, Público

O ALEGRE BLACK BLOCK PORTUGUÊS

João Gonçalves 5 Nov 10

Manuel Alegre apareceu com o seu fato Francisco Louçã a falar em "abutres". Os referidos "abutres" eram Bruxelas, o FMI e os mercados internacionais. Alegre resvala, a cada dia que passa, para uma candidatura tão irrelevante quanto perigosa à Presidência da República. Já sabia que o homem não se distinguia pela inteligência política e que vive noutra dimensão estranha, até, ao PS. Mas quando a semântica chega a este ponto, é caso para perguntar a que é que ele é verdadeiramente candidato. A chefe dos Black Block?

ALEGRE ESQUIZOFRENIA

João Gonçalves 31 Out 10


Esta gente não tem vergonha alguma. Refiro-me aos "berloqueiros" do dr. Louçã. Uns dias estão contra o PS de Alegre e Sócrates. Noutros, por causa do primeiro, abancam com o "inimigo". Mas a falta de vergonha começou com o próprio Alegre que também é "dois em um". O deputado pseudo-rebelde da maioria absoluta foi engolido pelo vaidoso e ambicioso candidato do BE que combinou com Sócrates não maçar mais do que o mínimo exigido pelo decoro do respeitinho partidário em troca do apoio da nomenclatura. Não é por acaso que outro ambicioso (mais inteligente e perigoso do que ele, S. Silva, ironicamente ministro da defesa nacional) se senta na comissão politica da candidatura. Finalmente não admira que esteja como está nas sondagens. Com um bocado de sorte, ainda terá menos que o mítico milhão de votos de 2006. E já é muito.

O MIÚDO QUE QUERIA SER GRANDE

João Gonçalves 21 Out 10


Alegre, a irrelevância política em pessoa, gostava, um dia quando fosse grande, de chegar aos calcanhares de Cavaco Silva. Como nadificou politicamente há muito tempo - que me lembre, quando mandou fechar O Século -, esbraceja contra a circunstância relativamente pacífica de haver um PR. Alegre podia tentar ser melhorzinho. Podia. Mas não era a mesma coisa.

A ASNEIRA AMBULANTE

João Gonçalves 18 Out 10


Manuel Alegre está cada vez mais "fino". Depois da metáfora das criancinhas, o "descarado". Ainda o vamos surpreender numa four letter word. Uma asneira, uma especialidade sua.

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