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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 12 Jul 14
António Costa, o candidato a 1º cônsul do PS, já conseguiu a "proeza" de as sondagens colocarem a coligação dos drs. Passos e Portas à frente das intenções de voto dos inquiridos. Simultaneamente a "popularidade" de Seguro, o incumbente assediado, subiu embora os "estudos" coloquem o edil lisboeta como preferido como candidato socialista a primeiro-ministro. Tudo visto e ponderado, duas coisas parecem certas. Nem as "primárias" serão favas antecipadamente contadas para Costa, nem Costa, caso vença, oferece quaisquer garantias de obter uma maioria absoluta sozinho em legislativas. O eleitorado até o pode preferir à boleia da notoriedade, das cumplicidades e dos media mas não parece disposto a entregar-se totalmente nas suas mãos. Mais. "Pune" o PS por, depois de lhe ter confiado duas vitórias - autárquicas e europeias -, Costa ter aparecido para brincar às casinhas "empurrado" pelos despeitados de 2011 que não perdoam a Seguro ter escolhido o caminho dele. Agora Costa lembrou-se de uma "convenção", à boa maneira francesa, para «"mobilizar Portugal", por forma a "discutir" políticas, "identificar" medidas e "hierarquizar prioridades"» presumivelmente fora do eixo Rua Nova do Almada - Mercado da Ribeira. Curto, como se vê: não se faz, ou tenta fazer, outra coisa há quarenta anos. Carlyle, que via a história a partir da alegada "grandeza" de algumas personagens, caracterizou Napoleão como "um grande instrumento destruído cedo demais antes de se ter tornado inútil". Costa sabe que é apenas contra esta "inutilidade" histórica, à nossa dimensão, que corre. E pouco mais.
João Gonçalves 17 Jun 14
O que dirá o dr. Soares deste alegado "aval" já que prefere Costa, entre outras coisas maiores, por causa do punho esquerdo? Os nossos "banqueiros" sempre se distinguiram pela sua enorme subtileza política. Para não andarmos mais para trás, em dez anos de política nacional (2004-2014), a dado passo "deixaram cair" os que "apoiaram" ou, no caso de Santana Lopes, nem isso. O que só abona a favor de Santana Lopes.
João Gonçalves 31 Mai 14
João Gonçalves 28 Mai 14
Para gáudio da "direita", o edil de Lisboa deu azo a uma borrasca portuguesa tipicamente "shakespeareana" no PS. Não tanto ele mas as personagens que foram aparecendo para o "glorificar". Algumas delas ainda há dias abraçavam efusivamente António José Seguro nas ruas ou apareciam a seu lado, ou atrás dele, na campanha. Isto é, em encarnações do "humano" inventado pelo dramaturgo inglês para a política e para o amor. Costa já foi tudo no PS e nos seus derivados institucionais - governo, parlamentos nacional e europeu e autarquias - menos secretário-geral. E por uma simples razão, também ela muito "shakespeareana": calculismo. Costa "instalou-se" nas televisões e nos media, em geral, para a partir daí forjar um mito. Em Lisboa, delegou a "vida material" nos veradores e reservou-se adequadamente para "eventos" e para o "social". Tem a "admiração" e a complacência gerais devidas aos mitos. Até aceitou aliar-se a Seguro quando, no último congresso, se orgulhou de ter sido, na prática, o "autor moral" do "documento de unidade" que prevaleceu. Mas os créditos de Seguro - duas vitórias eleitorais - não lhe bastaram. Nem às tais personagens sempre de adaga afiada à ilharga. Seguro integrou, ao ritmo dele - e contra a sofreguidão de muita gente que ainda não percebeu o que se passou em 2011 -, o passado recente do PS no seu presente. Costa dificilmente conseguirá travar a rápida ultrapassagem deste presente minimamente decente do PS por um passado que se vê já em abrangente "futuro". Mas esse é o papel dos mitos: transformar em melhor o que não presta.
João Gonçalves 25 Ago 13
Com parte do país a arder e com mortos em combate às chamas, o dr. António Costa não arranjou melhor maneira de "comemorar" os 25 anos do incêndio do Chiado do que com uma "brincadeira" em forma de simulacro do dito incêndio. e da actuação dos bombeiros, na Rua do Carmo. Que mau gosto.
João Gonçalves 14 Mar 12
O dr. António Costa, de longe o melhor candidato das esquerdas numas quaisquer presidenciais, lançou um livro que celebra 20 anos de vida política e que, de acordo com o título, é um "caminho aberto" para outros tantos vinte anos por vir. Costa manda na minha cidade e jamais com o meu voto. Conheci-o no MASP 1, em 1985, e considero-o um politicão de primeira linha independentemente de não lhe louvar o mandato camarário ou de não esquecer o "socratismo" pífio estilo (que até lhe fica mal) "zé, estamos contigo". É corajoso e firme nas suas posições o que só o beneficia precisamente por causa dos tais vinte anos seguintes. Uma carreira a seguir.
João Gonçalves 15 Jul 11
João Gonçalves 7 Jun 11
João Gonçalves 3 Mar 11
João Gonçalves 5 Fev 11
Meu Caro,Bons olhos o leiam.O ensaio de Henrique R...
Encontrei um oásis neste dia, que ficará marcado p...
Gosto muito da sua posição. Também gosto de ami...
Não. O Prof. Marcelo tem percorrido este tempo co...
Caríssimo João, no meio da abundante desregulação ...