
Uma forma de agradecer as mais do que amáveis palavras do
Almocreve - parceiro silencioso no amor comum aos livros - é citar quem ele cita, Ramalho Ortigão:
"Não ser de nenhuma seita e de nenhum partido, de nenhum club, de nenhum grémio, de nenhum botequim e de nenhum estanco, não ter escola, nem irmandade, nem roda, nem correligionários, nem companheiros, nem mestres, nem discípulos, nem aderentes, nem sequazes, nem amigos, é possuir a liberdade, é ter por amante a rude musa aux fortes mamelles et aux durs appas, cujo beijo clandestino e ardente põe no coração a marca dos fortes, mas requeima nos beiços o riso dos desgraçados." E, de caminho, generalizar fraternamente os agradecimentos a quem tem tido a paciência de ler e de comentar estes "pequeninos" que, na sua amargura por vezes luminosa, levam três anos de existência (em especial, os "colegas"
Tugir,
French kissin',
Porque, Bomba Inteligente,
Cão com Pulgas,
Jumento,
Minha Rica Casinha,
Corta-Fitas ,
Eduardo Pitta,
Filipe Nunes Vicente ,
Geração Rasca,
Miss Pearls,
Francisco José Viegas ,
Kultivo ,
Faccioso e peço desculpa se me escapa algum). Fica prometida para o Outono - se a tanto me ajudar a paciência e o
Jorge Ferreira - a edição em livro, devidamente seleccionada e "arrumada", de alguns destes
posts. Ela ainda não sabe, mas o prefácio será da Constança Cunha e Sá (ela sabe porquê). Até lá, "a poeira levada pelo vento" (J.M.Magalhães) continua.
Nuno MP