Esclareço já. Fátima, filha de Maomé, é tida por muitos muçulmanos como a nossa "Virgem Maria" e muitos deles crêem que a Nossa Senhora de Fátima que surgiu na Cova de Iria seria Fátima, descendente do Profeta. Para nós, católicos, não existem dúvidas acerca da "natureza" da Mãe do Filho do Homem, Jesus, um profeta ao lado de outros no Islão e Deus vivo para nós. Para qualquer explicação adicional, bastam os dois livros de entrevistas de Joseph Ratzinger com um jornalista alemão, traduzidos em bom português. Quanto às obrigações da Teresa sem aspas como ser humano, limito-me a congratular-me com isso. É que nem sempre a condição de mãe ou de pai coincide com condição humana. Não preciso explicar a pessoas de "causas" ao que me estou a referir. Manifestamente esse não é o caso da Teresa sem aspas a quem calhou uma mãe que, ao contrário do que julgava, é uma péssima católica. Percebo que isso tivesse "traumatizado" a Teresa sem aspas, todavia tal não justifica a referência à "imaculada conceição de Maria", para sermos claros, da forma citada. Só faltou vestir-lhe uma
t-shirt a dizer "aqui não mando eu". Ao contrário da Teresa sem aspas, da Fernanda Câncio e de muitos apoiantes do "não", não faço da questão do aborto uma questão religiosa, nem uso a religião para defender os meus argumentos ou contrariar os dos outros com "imagens" de mau gosto. Como "ser humano" - respondendo directamente à
Fernanda Câncio - cumpro pessimamente as minhas obrigações. De vez em quando sou mais "humano" do que o habitual e faço festas ao meu cão.
Estamos conversados, como diria
a avó da Teresa sem aspas.
Ahn?! Não será, quando muito, ao contrário?
«muitos deles crêem que a Nossa Senhora de Fátima que surgiu na Cova de Iria seria Fátima, descendente do Profeta»
A sério? Isso não seria um bocadinho herético, de um ponto de vista islâmico? E, já agora, a dita «aparição» não se anunciou sob um nome distinto, pelo menos segundo os primeiros relatos?