Passos Coelho - uma "invenção" cuja história da reencarnação política recente ainda um dia será devidamente contada - vai perorar ao American Club. Não é por acaso que o regime do PS o "promove" tal como dá permanentemente voz ao último abencerragem PSD que diga mal da presidente do partido. Coelho é um caso mais sério. Não porque seja particularmente brilhante. Não é. É trivial, previsível e irrelevante. Tem uma "imagem" (que é apenas o que interessa) e tem quem lha construa sem ele precisar mexer-se. Empurram-no e ele vai. Solicitam-no e ele aparece. Pedem-lhe e ele não se recusa. Todos os frustrados do PSD, em suma, se "aliviam" através de personagens como esta. Por isso há mais. O "comandante" Azevedo Soares - outra luminária indispensável à "fisiologia" partidária e que fazia de valet de chambre de Marques Mendes - decidiu solicitar a cabeça de Ferreira Leite. Quer que ela se demita e, supõe-se, que entregue o poder a uma qualquer "mente brilhante" que, de momento, não consigo descortinar nas diversas formas de vida dita inteligente que pululam no PSD. Passos e o "comandante" - tal como Menezes, Marco e outros que tais - são pérolas dadas à borla ao regime. Mau mesmo é levarem-se a sério. E haver quem os leve.