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portugal dos pequeninos

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O BRIGADEIRO

João Gonçalves 17 Abr 09

«É confirmada a promoção ao posto de Major-General do Coronel de Infantaria Comando Reformado Jaime Alberto Gonçalves das Neves, efectuada por deliberação de 23 de Março de 2009 do Conselho de Chefes de Estado-Maior e aprovada por despacho do Ministro da Defesa Nacional de 3 de Abril seguinte», lê-se no Decreto do PR. Cavaco fez bem. Não só porque Neves merece como é sempre um prazer ver Vasco Lourenço aborrecido em público. Sem Novembro, Abril teria sido uma coisa inteiramente diferente daquilo que foi. Para além disso, Abril não tem "donos". E Jaime Neves não é "menos" "capitão de Abril" do que Lourenço.

9 comentários

De Anónimo a 18.04.2009 às 18:05

O Jaime Neves, por ter impedido que o PCP, tenha tomado o poder na sequência do PREC, é apelidado de anti-democrata! Não sei se o conceito de democracia destes lacaios da extinta URSS, seria a continuidade do processo de instauração de ditadura bolchevique, que estava em curso, ou se o facto de em resultado do 25 de Novembro, até terem acontecido eleições em Portugal...que ditaram a rotunda derrota do PCP.

O Jaime Neves foi um dos oficiais do 25 de Abril. Participou com a melhor das intenções, porque foi sempre um «puro». Não tinha intenções politicas, nem ambições pessoais. No próprio dia, na Praça do Comércio, o Major Pato Anselmo, do Regimento de Cavalaria 7, que comandava uma força de blindados ainda fiel ao Regime de Marcello Caetano, avisou-o que se estava a meter com gente pouco recomendável, e disse-lhe: «Neves, faz lá a trampa da Revolução, mas olha que te vais arrepender! Eu retiro os meus carros, para vocês aprenderem sózinhos».
No período que mediou de 25 de Abril de 1974, até 25 de Novembro de 1975, Jaime Neves lembrou-se repetidamente destas palavras do Major de Cavalaria 7, e arrependeu-se...muito!
No dia 25 de Novembro - quando cercou Lanceiros 2, bastião das forças fiéis ao PCP, comandadas por Mário Tomé - o Comandante Jaime Neves, estava a fazer também um processo de auto-reabilitação, resultante do arrependimento de ter participado no 25 de Abril. A operacionalidade e empenho que colocou no ataque a lanceiros 2 naquele dia, foram a expressão disso mesmo.

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