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portugal dos pequeninos

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A NATUREZA "HUMANA"

João Gonçalves 12 Jan 11

Não estava à espera de encontrar cavalidades deste jaez em blogues que acompanho. Sobretudo vindas de pessoas que se dizem muito católicas, apostólicas e romanas a amantes da famosa "paz das famílias", algo que tem atrás de si um lastro tanto de amenidades como de brutalidades. Como é que houve Auschwitz, perguntam por vezes alguns incrédulos? Então como é que não poderia ter deixado de haver desde que houvesse "homens" por perto?

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25 comentários

De Anónimo a 12.01.2011 às 12:52

Que falta de gosto.

De Anónimo a 12.01.2011 às 12:53

Ponto 1: o 31 não é um colectivo ó João.
Ponto 2: Humor negro não é sinal de ódio. É um tipo de humor, nem sempre feliz.

Afonso

De Anónimo a 12.01.2011 às 13:08

Deixei o seguinte comentário no 31armada:
De Umchocado a 11 de Janeiro de 2011 às 20:54
"Depois da graça nojenta que a vossa amiga Sofia fez, aliás de acordo com a sua nulidade, este post teve graça". (referia-me à imagem da mão a acenar na água, do afonso, se não estou em erro). Não podia concordar mais com o título que escolheu para este seu post.

De Anónimo a 12.01.2011 às 13:25

Concordo com o Afonso. Acho que também não vale a pena empolar um comentário infeliz e endossar à autora sentimentos de ódio.

De Pisciquiatra a 12.01.2011 às 14:54

Depois de tal cretinice, essa menina devia recolher a Rilhafoles e nunca mais ousar um post. Chiça, penico!

De APC a 12.01.2011 às 15:37

Também já lá disse o que penso.

Um momento de franco mau gosto e de teor verdadeiramente assassino !

De joshua a 12.01.2011 às 16:14

Foi um momento Bruxhholz!

De Anónimo a 12.01.2011 às 16:22

A graçola em causa, de evidente mau gosto, não representa, apesar de tudo, o pior do que se tem visto nos diversos foros em que se vem opinando sobre a morte de Carlos Castro.
As alarvidades que tenho lido, a regurgitar impiedade, falta de respeito humano e mesmo ódio, fazem-me descrer da natureza humana (se alguma crença ainda resta!).
Com todo esse lixo de revolver tripas, expressão do que o humano tem de mais rasteiro, contrasta o gesto de humanidade de uma das irmãs de Carlos Castro que, na dor pela morte atroz do seu irmão, deixou uma palavra de compaixão pela mãe do homicida.
Haja, apesar de tudo, alguma esperança...

De Cáustico a 12.01.2011 às 18:49

De quem é realmente a culpa?
Para um assassínio, em princípio, não pode haver desculpa. Mas se houver desculpa, só à justiça compete a análise das razões que o assassino possa invocar para fugir à punição, que bem merece, ou à sua atenuação, pela violação duma lei que não se deve transgredir: Não matarás!
Mas embora não tenha competência para opinar juridicamente sobre o assassínio dum paneleiro em New York, julgo assistir-me o direito de ter opinião sobre um caso triste que tirou do mundo dos vivos um ser humano e vai desgraçar a vida dum jovem ainda numa idade em que os “sonhos comandam a vida”.
O assassino, pode-se dizer assim porque a comunicação social já informou que confessou o crime, era um jovem que sonhava ser alguém como modelo. Ele sabia que para a realização do seu sonho, como em tudo, infelizmente neste mundo, não lhe bastava apenas ter valor para aquilo que se propunha. Precisava de apoios e de quem lhe desse o impulso inicial.
A dada altura encontrou um celerado, bem conhecido em certos meios, que o convidou a ir ao seu quarto do hotel onde estava hospedado. O jovem foi. E o anormal, que podia ser seu pai ou até mesmo seu avô, deu-lhe um beijo. A comunicação social não diz que tipo de beijo foi. Supondo que tenha sido um beijo próprio dum tarado, resta saber qual foi a reacção do moço. Surpreendeu-se com o desaforo do anormal ou já estava preparado para isso, por lhe conhecer bem os antecedentes? Se não se surpreendeu é porque já se tinha mentalizado para aceitar todas as imbecilidades sexuais do coitado para poder conseguir dele as ajudas que precisava para alcançar o seu objectivo último. Desesperou-se, naturalmente, ao verificar que tinha sido enganado, e cometeu um acto que lhe deu cabo da vida.
Ao ver algumas pessoas, sobretudo mulheres, quase com a lágrima no olho, por causa da morte do anormal, não posso impedir que me venham à mente os casos que conheço de empresários que ao entrevistarem moças que concorrem a lugares vagos nas suas empresas, não deixam de insinuar se não estarão acessíveis à dispensa de certos favores, para além do trabalho que tiverem de executar em consequência do lugar que ocuparem.
As concorrentes podem ser de dois tipos. As que precisam do lugar como de pão para a boca, e que, por fraqueza de espírito ou falta da necessária experiência de vida, aceitam o lugar. E as que, conhecendo bem as manhas do bicho homem, os mandam logo à merda.
Só lamento é que as jovens, quando vão a entrevistas no seguimento de concursos para ocupação de lugares vagos em empresas, não levem gravadores para poderem provar as safadezas desses biltres, merecedoras duma boa carga de marmeleiro aplicada pelos pais, noivos ou namoros.
Ora o jovem que vai passar o resto da vida na cadeia por culpa dum anormal sexual, dum tarado da pior espécie, cometeu dois erros: o primeiro, foi matar uma pessoa e ninguém tem o direito de o fazer; o segundo, e apenas no caso de ter fortes razões de queixa dele, foi não lhe ter dado uma sova mestra, mas de forma a nem sequer lhe partir um osso, para já não haver fortes razões de queixa.

De Carlos Medina Ribeiro a 12.01.2011 às 20:00

Deixei lá o seguinte comentário:

<Fazer humor com o nome de cada um - é pouco digno.
Fazê-lo relativamente a um assassinato - é inqualificável.

O que se pode pensar, então, de alguém que é capaz de juntar ambas as 'habilidades'?»

-

A enormidade fez-me lembrar uma cena a que em tempos assisti:
Logo a seguir ao desastre que vitimou Sá Carneiro, uma senhora minha conhecida veio ter comigo, perguntando-me se eu sabia qual era a nova especialidade dos restaurantes de Camarate.

A resposta (que ela mesma deu, achando que era muito engraçada) era «Carneiro assado».

Fiquei a olhar para ela, feito parvo, enquanto ela se ria, sozinha. O certo é que fiquei a saber mais sobre o carácter dela devido a esses momentos, do que em muitos anos de convívio anterior.

Passou-se agora o mesmo com o «31 da Armada», blogue que eu visitava de vez em quando, mas que acabei de apagar da minha lista.

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