Os números do défice nunca são bem aquilo que o governo prevê. Com a despromoção política de Teixeira dos Santos a favor do sr. Vieira da Silva - a sibila das listas socráticas -, foi a este quem coube vir defender as "novas metodologias" do cálculo do dito défice que, pelos vistos, o obrigam a subir. Passos Coelho, há dias, mencionou os "esqueletos no armário". Curiosamente o Bloco recuperou o termo para comentar a elevação do défice. Com esqueletos ou sem eles, certo é que o cadáver adiado que é o governo em funções nos vai custar muito caro.
Adenda (de leitor devidamente identificado): «O socretismo já não pode aldrabar o défice, mas pode escondê-lo o mais que pode. O Instituto Nacional de Estatística divulgou a revisão do défice de 2010 em alta num sábado, e num sábado de Páscoa, quando o país está a banhos e o governo aproveitou para desaparecer de cena. Ninguém ouviu de Sócrates uma palavra sobre o assunto nem do seu querido lugar-tenente Silva Pereira. Eles voltarão com "casos", para tapar o que interessa e achincalhar a vida política em geral e os opositores em particular.»
Anda tudo a dizer que as contas do País estão em ordem, mas o que se observa é que cada vez que se fazem as contas acaba por subir.
E os superavit do Estado, ainda são mais surpreendentes!
Não é que temos boas contas mas o dinheiro não chega aos militares e hospitais...