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portugal dos pequeninos

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Sem limites ou vergonha

João Gonçalves 10 Out 13

Afinal o"penta" do líder do CDS na noite das autárquicas referia-se não às minúsculas câmaras que arrecadou, mas aos cortes - a única "reforma do Estado", não vale a pena disfarçar mais - que vão ser aplicados aos trabalhadores investidos em funções públicas, no activo ou não. Começou com Sócrates em 2010, prosseguiu tranquilamente à conta do "memorando" e continua matemática e cegamente em 2014. Se se somar a isto a "contribuição extraordinária" (afinal, "ordinária") e os impostos, até devemos ir mais longe que o "penta", para usar um termo querido ao primeiro-ministro. Por isso, e contrariamente ao que ele sugeriu num talk show estilo "quem quer ser ainda mais pobre?", aqueles que puderem emigrar, dos 7 aos 77 anos, emigrem. Custa menos ter vergonha desta deliberada miséria instintual (onde se incluem as torpezas que o prof. Crato anda a perpetrar no chamado ensino especial por causa do Excel e, sobretudo, por causa dele) e material à distância.

3 comentários

De Isabel de Deus a 10.10.2013 às 18:56

Tem toda a razão. Para sobreviver a "isto" só mesmo exílio interno. Para procurar viver a sério, só mesmo a emigração. a sério. Tudo isto é invivível. inenarrável de desplante, frieza e estupidez. E dá "vontade de morrer".

De João Vargas Moniz a 10.10.2013 às 19:49

Sem limites, sem vergonha, sem dimensão política, cívica e, acima de tudo, ética.
Alguma coisa poderá vir a caminho; se vier, é muito mau, se não vier é trágico.
Preparemo-nos, pois, para morrer no altar da pátria para termos funerais de Estado, com a augusta presença dos beneficiários das pensões vitalícias.
R.I.P.

De João Vargas Moniz a 10.10.2013 às 20:56

Como o tema é "Sem limites, sem vergonha" propicia-se recordar - pasme-se! - José Sócrates quando diz que o Tribunal Constitucional é o que nos separa da selva.
A declaração é hábil, o autor também, e os juízes estão na posição temível de serem as reservas da Constituição, da lei, da moral, da coesão social, do bom senso, etc. É como se os órgãos de soberania - todos - se tivessem demitido e dissessem entre si "vale tudo, incluindo tirar olhos, o último que feche a porta!".
Perante isto, a crise (começa a ser tempo de lhe chamar alegada crise...) importa pouco, Interessa mais a indignidade a que chegámos!+

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