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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 6 Ago 13
Octávio dos Santos, que o traduziu, recorda aqui o aniversário de Lord Alfred Tennyson. Há um poema dele de que muito gosto, Ulisses, que epigrafa adequadamente o tempo que passa, o meu tempo que passa, sempre um tempo perdido. Tal como o "homem sem qualidades", de Musil - não era bem assim, mas -, este é um país a caminho de se tornar numa pátria sem qualidades. A raça famosamente não se recomenda, as "elites" nem para bater claras em castelo servem, o que resta do "Estado" vai ser desmantelado menos no que interesse às sinecuras "externas", a "sociedade civil", essa velha prostituta que não sobrevive sem ele por causa das sinecuras, é uma pobre mula sem cabeça, a "cultura" não passa de uma mistificação que gira por entre capelas, a "escola" do prof. Crato, esse grande campeão nacional contra o "eduquês", transformou-se num amontoado burocrático que prepara analfabetos simples e funcionais e, por fim, o Presidente da República revolucionou simbolicamente os poderes e a autoridade de qualquer monarquia europeia ou, mesmo, africana. Em suma, quem puder sair deste charco, não hesite. E siga os versos de Tennyson que é como quem diz, Ulisses.
Though much is taken, much abides; and though
We are not now that strength which in old days
Moved earth and heaven; that which we are, we are;
One equal temper of heroic hearts,
Made weak by time and fate, but strong in will
To strive, to seek, to find, and not to yield.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...