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portugal dos pequeninos

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O "superior interesse da criança"

João Gonçalves 27 Mai 13

As pessoas que, com o devido respeito, entendem que um sistema de co-adopção (ou de adopção tout court), por quem quer que prove ter condições para o efeito não acautela "o superior interesse da criança", deviam passar pelas caves dos nossos tribunais de família virados para a parede. Assim estariam à vontade para vasculhar processos e processos que, durante décadas e décadas, alimentaram (e alimentam) os trabalhos daquelas casas. Processos esses centrados na figura da "família tradicional" que qualquer história da vida privada explica o que foi e é. E, podem ter a certeza, a história nem sempre, nem nunca, foi ou é exactamente uma história de encantar.

4 comentários

De Felipe a 28.05.2013 às 03:09

A conclusão que retira no final não prova nada. Não prova que seja melhor para a criança ter dois pais ou duas mães, do que uma família natural. E esta é constituída - pese toda a argumentação falaciosa que se queira inventar - por homem e mulher. É a Natureza que o determina. Fora disto, é a aberração.

De João Volkmar a 28.05.2013 às 15:38

A ideologia nazi-socialista também considerava a existência de Judeus uma aberração às supostas leis naturais, e foi o que se viu...

De Justiniano a 28.05.2013 às 12:26

A história, como se refere o meu caro J. Gonçalves, de uma tal da vida privada, nunca diz nada!! E mesmo dizendo tudo, di-lo dessa história e de nenhuma outra!! Se nunca nos diz nada, àquela não devemos recorrer para pintar qualquer pano que seja!! E se disso nos podemos convencer, e mesmo apostar, porque procurar fazer a cabana com as mesmas traves da história anterior!!
E se o superior interesse da tal criança se bastar com o que, a título precário, sem familiaridade com aquele instituída, dela tome conta e provenha ao que nos interessa e que à mesma criança também interessará!!

De Isabel Metello a 28.05.2013 às 18:58

Paradoxalmente, já tive uma posição mais cosmopolita quanto a este assunto, talvez porque um pensamento indutivo face ao que assisti, involuntariamente, me conduza a pensar que há determinados estilos de vida que são assumidos por muitos que os acalentam como estando associados à promiscuidade! Por outro lado, tb constatei,tb involuntariamente, a muita promiscuidade em contextos de casais heterossexuais (quantos com um dos membros usando o casamento como fachada!), nos quais são Raríssimos Os Casos em que os adultos sobrepõem Os Direitos (e sublinho Os Direitos e não os interesses...) da (s) Criança (s) aos seus e aos seus interesses. Como tal, este tema, cada vez mais, me está a colocar num dilema, como no caso do aborto- não consigo ter uma opinião definida! O que sei é que sobreponho A Vida de Inocentes a qualquer interesse de adultos, aí sou peremptória! E mais peremptória sou quando conheço casos ignóbeis em que os próprios agentes judiciaisajudam crápulas a anular Esses Direitos Inalienáveis, matando anos de Vida de Inocentes, colocando os em risco, em prol de interesses vis, usando as armas mais reles e baixas em jogos sujos- só conseguem levar a sua avante por essa mediocridade reticular. Sou testemunha disso e não sou a única e abomino um sistema que não pune comme il faut esta não gente! Quem tem a Verdade e a Justiça do seu lado não precisa destes jogos que só enchem é bolsos de autênticos criminosos- sim, matar Vidas é crime! Mas o que estou eu a dizer num país onde há uma justiça para pobres e outra para ricos e poderosos?! Contra factos não há argumentos! Tudo aquilo a que assisti só me desperta asco! E ainda têm a distinta lata de se darem como abrilistas! Por Amor de Deus, mais "salazarentos" do que isso só isso! Pelo menos, o outro regime era assumido!

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