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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 24 Mai 13

«Não deixa, por fim, de causar enorme perplexidade que os responsáveis editoriais de todas as televisões tenham achado que as melhores pessoas para comentar a crise em que estamos sejam alguns dos responsáveis por essa mesma crise. Uns mais, outros menos, mas poucos podem escapar a essa responsabilidade. E ainda menos dizer, como Medina Carreira, que avisaram a tempo e horas. Mas nunca ninguém lhes lembra como têm telhados de vidro. Só temos a perder com este afunilar do debate público, com a sua captura pela agenda dos partidos e pela gerontocracia do regime, com a repetição ad nauseam de argumentos e falácias, com esta corrida dos comentadores pela popularidade. Numa altura em que a opinião pública procura explicações e respostas, a preguiça dos jornalistas serve-lhe frases feitas e rostos gastos e cansados. O que se passa, é bom dizê-lo com clareza, não é culpa de muitos destes comentadores. É sobretudo culpa de todos os jornalistas que abdicam de o ser, que vivem na ilusão das audiências (quando estão a destruí-las) e que se alimentam do mesmo tipo de intriga e do mesmo catálogo de certezas que a corte partidocrática. Apesar de tudo há melhor e mais estimulante nas elites portuguesas do que o cardápio que nos servem as televisões.»
José Manuel Fernandes, Público
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...
Iluminadas mentes, especialmente aquelas que nos governaram mal, mas agora rebolam como gatos frente às câmaras de televisão obtendo o aplauso que nunca tinham obtido anteriormente têm vindo a disseminar a ideia que Vítor Gaspar é um capataz germânico, talvez quase idêntico aos Kapos judeus que faziam o trabalho sujo dos alemães nos campos de concentração junto dos seus compatriotas (Ninguém disse isto assim, mas é a ideia que vai percolando).
Essas mentes, para variar, estão erradas. A política de Gaspar obedece a uma lógica muito clara e desenvolve-se a partir dessa lógica. Alguns como é o meu caso, defendem caminhos diferentes, talvez mais radicais: saída do euro e /ou política monetária expansionista; baixa de impostos e evolução do Estado Social para o Estado Habilitador. Mas, para quem não quer ir por aqui a política de Gaspar é provavelmente a única possível, o resto é …música, e má música.
continua em www.tomateemagazine.com