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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 14 Abr 13
Há cerca de uma década frequentei uma coisa em Coimbra, na Faculdade de Direito, onde um dos clusters foi da responsabilidade de Poiares Maduro. Deixou, se bem me lembro, boa impressão. Hoje é ministro adjunto. As suas, como agora se diz, "competências" são as mais adequadas para "trazer" politicamente a Europa para o Governo - e vice-versa - já que a Europa na prática só tem existido em função do "programa de ajustamento" e dos fundos. Quanto à chamada "coordenação política", essa tarefa, neste como em qualquer outro Governo, começa, por natureza, no primeiro-ministro e passa por mais dois ou três governantes ditos "políticos" uma vez que políticos são os cargos que todos os ministros desempenham. É claro que isso exige métier e não apenas extraordinárias biografias. Nunca passou de um mito bem urdido a ideia que Miguel Relvas (ou, agora, Poiares Maduro) era "o" responsável único pela coordenação política do Governo. Coordenar quer dizer "ordenar com" (e, desde logo, com lealdade recíproca), precisamente o contrário de "coordenar" sozinho a partir do quinto ou sexto lugar na hierarquia do Governo.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...
1. Não há Europa, João. Ninguém lhe conhece o paradeiro ou sequer as impressões digitais. Agora, se o que quer dizer é que o Poiares Maduro conhece gente e entra e sai no gabinete do Barroso sem marcação, então está bem, será essa “europa” a que se pode referir. E de facto, politicamente é bem provável que se possa então dizer que o Barroso, perdão, a europa entrou no governo.
2. A mim o que me surpreende é que pessoas como o Poiares Maduro e o Pedro Lomba se disponibilizem para irem para este governo, depois de tudo o que já se viu. É certo que também me causou uma viva surpresa vê-lo a si a assessorar o ministro Relvas, mas o João foi para lá noutra fase e concerteza lá tinha as suas razões patrióticas. Bem sei que o defeito é meu, que não enxergo a grandeza destas coisas, mas tento.
As melhores saudações