Na imagem estão três militares. Ramalho Eanes, Jaime Neves e Vasco Lourenço, respectivamente e à época Chefe do Estado Maior do Exército, comandante do Regimento de Comandos da Amadora e Governador Militar da Região de Lisboa. Nunca tive pachorra para Vasco Lourenço, alguém desde sempre instrumentalizado pelo PS. De Eanes sou amigo. Quanto a Jaime Neves, homem de enorme coragem física como Eanes, recordo que não tergiversou no momento decisivo do "25 de Novembro" quando foi preciso acabar com o circo da então "Polícia Militar" de que era segundo-comandante o maravilhoso e "progressista" Major Tomé, ex-oficial da guerra colonial onde obteve uma "cruz de guerra" e ex-ajudante de campo de Kaúlza de Arriaga. Neves entretanto imaginou que podia ir mais além do que devia. Perdeu-se nas brumas do ressentimento e do populismo fácil. Se Cavaco concordar - e após vinte anos na reserva - deverá, por proposta unânime das chefias militares e o apoio do pequeno Severiano Teixeira, ser graduado em major-general, o correspondente à antiga patente de brigadeiro. Nada, pois, a opor. Lourenço, porém, já protestou com transportes do estilo "falta de bom senso e de decoro" e com o "ir contra todas as regras" (quais? as da "associação" dele?). Lourenço talvez não saiba mas é apenas uma outra forma de ressentimento. Fica-lhe mal.
antes do 25.4 tomé era conhecido por "o nazi" entre os camaradas. assisti a uma cena vergonhosa durante uma parada.
eanes acabou com a falta de decoro entre esta escumalha.
espero que o portão de lanceiros 2 esteja no museu militar
radical livre