A habitual azia "santanista" de JPP (o lado bom da "força") passou para alguns comentadores do
post anterior. No entanto bastou-me ver a
RTP (a mesma
RTP que merece, e bem, tanta atenção do JPP) para perceber o "sucesso" da diatribe de Pacheco na
Quadratura. O telejornal de Rodrigues dos Santos passou parte das afirmações de JPP seguidas de imagens dos putativos candidatos à CML "indicados" por ele (
Passos, Borges e Sarmento). A
RTP até "esclareceu" que Passos, quando muito, aceitaria concorrer à presidência de uma remota assembleia municipal. JPP - este é o "ponto" que me interessa e tanto se me dá que o apreciem ou não - fez objectivamente um frete a António Costa enquanto irrelevante presidente e recandidato do PS a presidente da CML. E não ajudou um milímetro o seu partido com mais um monólogo "estratégico" sobre o diabo (o lado negro da "força"). Para além disso, não convém tentar o referido diabo. E se ele ganha, como Vasco Pulido Valente colocou, em hipótese, num canal ao lado?
Adenda: Apoie ou recuse Lopes, Ferreira Leite irá sempre a reboque, ora de uns, ora de outros, para as autárquicas em Lisboa. Se deixou que se soubesse que falara com o antigo 1º ministro sobre o tema, mais valia ter concluído publica e pessoalmente a "conversa" e não deixá-la a pairar na boca de terceiros. Desde JPP ao sr. Carreiras da distrital de Lisboa. O único que se tem portado bem nisto, paradoxalmente, é o pseudo-interessado.
Adenda 2: Ao introduzir o tema "Santana", Pacheco Pereira "desviou" as atenções da aparição de Manuela Ferreira Leite destinada a comentar o OE para 2009. Ninguém deu conta do que o PSD disse sobre a matéria porque havia no caminho a solene opinião de JPP sobre um seu companheiro de partido. Foi isso que sobrou para as televisões e para os jornais. Prioritário é mesmo o que JPP pensa, ao lado de António Costa, sobre Santana Lopes. O resto (e o resto é "apenas" a presidente do partido) é tido por maledicência da senhora em tempos de crise e de "união nacional" em torno de Sócrates.