Nunca escondi a minha pessoal simpatia - que se prolonga politicamente quando se vislumbra que faz sentido politicamente que se prolongue - por Pedro Santana Lopes. Como diria o outro, sou daqueles que conhecem o papel de Lopes no regime. Desde que o regime é regime e desde que Lopes é Lopes. Por isso aflige-me ler
posts como este. Lembra-me, com bonomia, uma certa forma, muito comum em certos "profissionais" da leitura, de resumir livros (que leram ou que nunca leram), dizendo: "é muito bonito". Dar corpo a
esta saga digna de banda desenhada é igualmente "muito bonito". O melhor mesmo é acabar com ela rapidamente. Apresente-se de imediato presidencialista para as presidenciais, dr. Lopes - isso, sim, seria um acto corajoso em vez da bravata infantil que tem vindo a alimentar com
o folclore das "voltas" à la française como se o tempo estivesse para recreios politiqueiros ou esta treta periférica fosse a França. Sempre o PS no poder, pelo menos, seria o primeiro a saudar essa coragem, secundado pelo seu circunstancial candidato Alegre que precisa de outras vaidades pessoais de concurso com a sua. Explique, pois, claramente e sem azedumes passados por que é que Portugal o deve preferir, no momento grave que passa e no pior que se avizinha, ao actual Chefe de Estado. Isso, sim, é que seria "bonito". E, sobretudo, leal face a um "percurso" que tanto aprecia recordar.
com o actual pm fazer um
'governo de salvação nacional'
'e mais não digo por não saber ler nem escrever'