Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O "BONITO" DAS COISAS OU UM DESAFIO

João Gonçalves 14 Jun 10

Nunca escondi a minha pessoal simpatia - que se prolonga politicamente quando se vislumbra que faz sentido politicamente que se prolongue - por Pedro Santana Lopes. Como diria o outro, sou daqueles que conhecem o papel de Lopes no regime. Desde que o regime é regime e desde que Lopes é Lopes. Por isso aflige-me ler posts como este. Lembra-me, com bonomia, uma certa forma, muito comum em certos "profissionais" da leitura, de resumir livros (que leram ou que nunca leram), dizendo: "é muito bonito". Dar corpo a esta saga digna de banda desenhada é igualmente "muito bonito". O melhor mesmo é acabar com ela rapidamente. Apresente-se de imediato presidencialista para as presidenciais, dr. Lopes - isso, sim, seria um acto corajoso em vez da bravata infantil que tem vindo a alimentar com o folclore das "voltas" à la française como se o tempo estivesse para recreios politiqueiros ou esta treta periférica fosse a França. Sempre o PS no poder, pelo menos, seria o primeiro a saudar essa coragem, secundado pelo seu circunstancial candidato Alegre que precisa de outras vaidades pessoais de concurso com a sua. Explique, pois, claramente e sem azedumes passados por que é que Portugal o deve preferir, no momento grave que passa e no pior que se avizinha, ao actual Chefe de Estado. Isso, sim, é que seria "bonito". E, sobretudo, leal face a um "percurso" que tanto aprecia recordar.

17 comentários

De floribundus a 13.06.2010 às 21:35

é o sujeito mais indicado para
com o actual pm fazer um
'governo de salvação nacional'

'e mais não digo por não saber ler nem escrever'

De josé ricardo a 13.06.2010 às 22:39

este post é caracteristicamete Santana Lopes: vácuo, com a respectiva afluência de vaidade pessoal. repare, João Gonçalves, logo na segunda frase: "não pude aceitar o convite para estar na de Madrid..." Este "não pude" define o homem e o estilo.

abraço,

josé ricardo

De Anónimo a 13.06.2010 às 23:15

A mim, que não considero Lopes um parvo, aflige-me sempre ler o que ele escreve. O homem é vivo, esperto e tem capacidade para falar. E até tem alguns princípios. Mas a escrever é mau. Sobretudo porque, sem assistência, resvala logo para o superficial e para a auto-indulegência. Precisa de vigilância física efectiva e de ameaça de dialética. É bom para debates e comícios; não para a escrita.

Ass.: Besta Imunda

De Karocha a 14.06.2010 às 00:11

Pois!

De Anónimo a 14.06.2010 às 01:44

#1

Está muito enganado acerca do Pedro.

Pena que tenha socumbido ás chantagens do presidente da Comissão Nacional.

De Fuas de Roupão a 14.06.2010 às 03:18

Realmente...

De Anónimo a 14.06.2010 às 11:37

Triste,realmente.

De Anónimo a 14.06.2010 às 12:09

A democracia cristã não se revê em Cavaco; é um dever apresentar o seu candidato, independentemente do que diz Santana Lopes.

De Hugo Correia a 14.06.2010 às 12:14

Há um clássico que, nestas coisas, nunca se engana, João Gonçalves. É Séneca.(com o devido ajuste)

«Evitemos, com todas as nossas forças, aqueles que, de natural, são lamurientos e gementes, e se aproveitam de todas as ocasiões para se lamentarem. Por muito firme e devotado que seja, um companheiro de humor inquieto, que se queixa de tudo, é inimigo da nossa tranquilidade.»

Séneca, A tranquilidade da alma


Quanto à saga...

«Deixar no ar algumas coisas: é o meio para avaliar a sua aceitação e o modo como se recebem, especialmente quando se duvida do seu acerto ou agrado. É assim que nos asseguramos de jogar pelo seguro e nos damos oportunidade de intentá-las ou de recuar. Assim se auscultam as vontades e se sabe o prudente que terreno pisa. Esta é a máxima prevenção no pedir, no desejar e no governar.»

Gracián, Arte da prudência

De OCTÁVIO DOS SANTOS a 14.06.2010 às 12:32

Uma das vantagens que os republicanos sempre apregoam do seu regime é que, neste, qualquer pessoa (a partir de uma certa idade...) pode candidatar-se a PR; isto, sim, é democrático, ao contrário do que acontece na Monarquia, em que a chefia do Estado estará reservada para alguns, poucos, da mesma família... É por isso tão útil, e hilariante, assistir às contorções dos defensores de Cavaco a condenarem por antecipação quem quer que se «atreva» a disputar o lugar que, quase por «direito natural», pertence ao homem de Boliqueime. Enfim, hipocrisias... que, no fundo, não surpreendem.

Comentar post

Pág. 1/2

Pesquisar

Pesquisar no Blog

Últimos comentários

  • João Gonçalves

    Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...

  • s o s

    obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...

  • Anónimo

    Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...

  • Felgueiras

    Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...

  • Octávio dos Santos

    Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...

Os livros

Sobre o autor

foto do autor