Sócrates, um dos maiores ideólogos do mundo apesar de só o conhecer do eixo Vilar de Maçada-Beira-Largo do Rato, decidiu que Bruxelas é o porto de abrigo das "posições ultraliberais". Bruxelas é má mas não é seguramente por aí. Aliás, o mesmo Sócrates ajudou a consagrá-la no seu maravilhoso Tratado de Lisboa. Pessoa desprovida de mundo e de um pingo de convicções fora das que signifiquem mantê-lo, e à sua inenarrável trupe, no poder, Sócrates encontrou no pretexto PT-Telefonica mais uma âncora onde ele emerge como a nova padeira de Aljubarrota, com um cortejo de patriotas esbugalhados atrás dele, desde o PR ao última taxista do Barreiro, numa notável conspiração de mediocridade "nacionalista" a que só falta a bandeirinha no rabo. Este serôdio "orgulhosamente sós" não é menos tosco e provinciano do que o outro que acabou mal. Depois queixem-se de não passarmos da cepa torta.