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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 4 Mai 06
1. Estive ontem na estreia de Medeia, aqui referida. Toda a tragédia gira em torno da pulsão da morte como resposta à pusilanimidade (Jasão) e à sobranceria (Creonte e sua filha). Traição e vingança ecoam nos monólogos devastados da protagonista a quem Manuela de Freitas empresta o melhor das suas capacidades histriónicas. Permanecem intactos, na sua actualidade ou, para não fugir ao jargão, "modernidade", esses monólogos e a descrição da agonia do rei de Corinto e da sua filha feita por um mensageiro (Fernanda Lapa). Não é próprio da condição humana, dos "mortais", a felicidade, como explica o mensageiro. O Sol final, o deus que arrebata Medeia da sua dor perpétua, levando-a para fora de Corinto, não consente a Jasão (João Grosso) outro destino que não a expiação do assassínio da sua noiva e dos seus filhos às mãos de Medeia. Eis a tragédia em estado puro. Nenhuma contemplação dos deuses para com a "nossa" causa, a chamada "mortal". Era assim com Eurípedes. Continua a ser assim agora.Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...