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portugal dos pequeninos

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THE MASTER

João Gonçalves 16 Jun 06


Uma irritante insónia levou-me a isto e, depois, lembrei-me disto. O André "leu" bem a coisa. The Master, de Colm Tóibín, é, de facto, um inesperado belo livro - convém traduzir -, embora David Lodge seja um ironista muito simpático. A "nota para os marialvas mais susceptíveis" tem graça. Visto a mais de dois anos de distância, o que escrevi na altura faz agora, de novo, algum sentido apenas porque continuamos,"trôpegos e pândegos", sem sentido algum. "Andei a vasculhar alguma literatura jamesiana. O mais curioso foi encontrado nas cartas que, depois dos sessenta, Henry James endereçou a "jovens talentos" masculinos. Também me lembrei dele, uma das prosas mais extraordinárias da literatura norte-americana e mundial, por causa de The Europeans que, a despropósito, liguei à circunstância de a Europa ter mais dez membros desde o dia 1. No espaço e no tempo de uma curta viagem aos EUA, o meu cosmopolitismo satisfez-se com este "alargamento". Para os interesses domésticos, no entanto, este avanço da Europa para o seu centro e para leste, é ameaçadora. Ainda bem que é. Mesmo antes de "cá" estarem, já alguns desses países apresentavam números de nos fazer corar de vergonha. Que importa! Trôpegos e pândegos continuamos, e em breve agarrados à bola, eternamente leves na nossa irresponsabilidade sem tradução possível em nenhuma língua."

5 comentários

De Anónimo a 16.06.2006 às 14:40

Mas, que tristeza é essa
Que aqui se sente
Que me toca o pensamento
Que em mim tropeça
Como presentimento
De um qualquer sentimento
Que presença
Mas, que tristeza é essa

Diz-me o que sentes
Diz-me o que tens
Parece nuvem presa, sem movimemto
Ou, raio de sol, sem consentimento
Areia molhada, imaculada
Mar à vista
Mas, com música sem andamento
Olhar preso, a um ressentimento
Lágrima rolando
E, no seu caminho
Passeia em sensuais lábios, cerrados
Foram mal tratados
Molha tua mão
Sem qualquer movimento
Sem qualquer acção
Para um doce carinho
Molhando o peito, que a seu jeito
Ordena ao preso braço
Aquele forte abraço

Mas, que tristeza é essa
Que aqui se sente
Que me toca o pensamento
Que em mim tropeça
Como presentimento
De um qualquer sentimento
Que presença
Mas, que tristeza é essa

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