
Uma irritante insónia levou-me a
isto e, depois, lembrei-me
disto. O André "leu" bem a coisa.
The Master, de Colm Tóibín, é, de facto, um inesperado belo livro - convém traduzir -, embora David Lodge seja um ironista muito simpático. A "nota para os marialvas mais susceptíveis" tem graça. Visto a mais de dois anos de distância, o que escrevi na altura faz agora, de novo, algum sentido apenas porque continuamos,"trôpegos e pândegos", sem sentido algum.
"Andei a vasculhar alguma literatura jamesiana. O mais curioso foi encontrado nas cartas que, depois dos sessenta, Henry James endereçou a "jovens talentos" masculinos. Também me lembrei dele, uma das prosas mais extraordinárias da literatura norte-americana e mundial, por causa de The Europeans que, a despropósito, liguei à circunstância de a Europa ter mais dez membros desde o dia 1. No espaço e no tempo de uma curta viagem aos EUA, o meu cosmopolitismo satisfez-se com este "alargamento". Para os interesses domésticos, no entanto, este avanço da Europa para o seu centro e para leste, é ameaçadora. Ainda bem que é. Mesmo antes de "cá" estarem, já alguns desses países apresentavam números de nos fazer corar de vergonha. Que importa! Trôpegos e pândegos continuamos, e em breve agarrados à bola, eternamente leves na nossa irresponsabilidade sem tradução possível em nenhuma língua."
Um abraço