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portugal dos pequeninos

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A MORTE DO FACTO

João Gonçalves 28 Abr 10

Como a adesão ao acordo ortográfico lulístico pode matar, logo na primeira frase, o resto. «Aldous Huxley dizia que "os fatos não deixam de existir só porque são ignorados."» Tal como as camisas, as gravatas ou as cuecas, já agora.

14 comentários

De Anónimo a 28.04.2010 às 13:09

Adira à ILC para pedir a revogação do acordo.

De Anónimo a 28.04.2010 às 13:11

P'ó caralho com o acordo ortográfico.

Ass.: Besta Imunda

De Bic Laranja a 28.04.2010 às 13:20

Chega-me a identidade. A quem quiser aprender, eu farei por ensinar. O resto... são ecos de sotaque.
Cumpts.

De javali a 28.04.2010 às 14:18

Pobre Viegas. Tinha-o em melhor conta. Sempre muito conservadorzinho, mas como é amante das áfricas e dos brasis vergou as costinhas aos trópicos. À bardamerda.

De Alves Pimenta a 28.04.2010 às 14:19

Jamais escreveria num jornal para cujas direcção e redacção não há (ou agora é á?) diferença entre fatos e factos.
Que se vão todos f****! Cada um como gostar, claro.

De Anónimo a 28.04.2010 às 14:42

Não esquecer os soutiens e os cintos de ligas, vermelhos de preferência...

PC

De Anónimo a 28.04.2010 às 16:22

Porque raio colocam um acento circunflexo, por exemplo, em «econômico» ?

De Merkwürdigliebe a 28.04.2010 às 16:38

Os fa(c)tos e o seu singular, sempre foram a minha palavra preferida do português com sotaque. E muito motivo de troça sem maldade da minha parte durante anos, anos antes do "acordo pornográfico".

Mal sabia eu que anos volvidos, o partido rosa, honrando a memória dos seus antepassados do PRP, sobre a melhor forma de usar joelheiras face a grandes potências como a Inglaterra, voltando-se para o Brasil, viessem por decreto dinamitar (como as Torres de Tróia), aquilo que já pouco de portugal sobrava, a sua língua. Estamos sempre a aprender com os estertores da morte do Regime.

De Belzebu Catita a 28.04.2010 às 23:06

Depois desta facada final no que sobrava de Portugal, já só nos resta pedirmos para ser espanhóis. Vamos lá ver se eles querem (Espanha já tem saloios que chegue). Daqui a cinquenta ou cem anos, com um bocado de sorte, talvez haja um ressurgimento nacionalista da língua e se possa recuperar alguma coisa.

De fsosalgueiro a 28.04.2010 às 23:30

Tanta veste rasgada, deus meu. Mal ou bem, a isto chama-se evolução. É evidente que eu durante toda a minha vida estarei agarrado ao facto, mesmo que esteja de fato, camisa e gravata. Daqui a 20 anos nem saberão do que estamos a falar.
Isto não desculpa o mau (péssimo) trabalho feito pela comissão e por quem politicamente assumiu a revisão.

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