Leio
no blogue onde escreve a Fernanda Câncio esta "pérola", tirada de um jogo floral entre a autora de um comentário e o
autor de um post:
"(... ) nossa senhora da imaculada conceição, padroeira de portugal, mãe solteira e que não conheceu homem, mas que levou até ao fim uma gravidez não planeada, não desejada e com muito poucas condições físicas e psicológicas."
Mesmo para quem não é cristão, parece de elementar evidência o que representa, por exemplo para os católicos e para os que professam o islão ("Fathma", Fátima é a mãe de um profeta, Jesus), a figura de Maria, mãe do Filho do Homem, mais conhecido por Cristo ou Jesus. Não faço da questão do aborto uma questão religiosa. Trato da fé à parte. E, por isso, a não relevar-se o comentário da "Teresa" no plano da mera ignorância, a sua menção à "imaculada conceição", nos termos em que é feita, é uma rematada idiotice. É pena que a Fernanda dê guarida à insolência gratuita e ofensiva só porque a "Teresa", coitadinha, conta a sua história maternal relativamente à qual não fez mais do que cumprir a sua obrigação, como ser humano, e porque se coloca, graças ao "coitadinha" explorado demagogicamente, do lado do "sim". Em minúscula.