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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 3 Abr 06
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...
No preciso momento em que se assiste pela primeira vez em Portugal, à investigação e à pronuncia de acusação sobre destacadas figuras públicas e políticas, é precisamente o momento escolhido pelo partido socialista e pelo executivo, para diminuírem os poderes do MP e perturbarem e reduzirem objectivamente as capacidades de investigação da PJ.
Esta ofensiva concertada contra as entidades de investigação criminal de modo algum se enquadra numa lógica governativa, assemelhando-se mais, a um ajuste de contas de grupos poderosos.
A irritabilidade e a incomodidade que o PS e o governo vêm manifestando são demasiado perceptíveis.
A extinção da unidade de combate à corrupção como unidade independente da PJ, a tentativa de governamentalização do MP, o pacote legislativo que lhe retira autonomia e eficácia, o asfixiamento financeiro da PJ e a instabilidade criada a qualquer pretexto na PJ, são medidas concertadas altamente gravosas das acções de investigação.
E tudo isto acontece no momento em que tanto o MP como a PJ mostram resultados práticos no combate à criminalidade.
Numa recente entrevista afirmava Maria José Morgado:”o governo não considera prioritário o combate à corrupção”.
O governo parece não aceitar que destacadas figuras do seu partido sejam investigadas, e comporta-se como “casta” privilegiada e poderosa vivendo acima da Lei.
Entretanto a “nossa” comunicação social olha para o lado, não denunciando como lhe competia este gravíssimo atentado à democracia e ao estado de direito.