
O
Diário de Notícias (sem
link) conta, a partir de um texto do
El Mundo, que deu entrada num tribunal de Madrid o primeiro pedido de divórcio entre
same-sexers. De acordo com a notícia, os rapazes casaram-se em Outubro do ano passado, ao abrigo da legislação Zapatero sobre a matéria, depois de uma ligação prolongada. Agora, um deles alega que o outro não lhe permitiu realizar-se plenamente, já que "trocou" uma putativa carreira de "modelo" e de dono de um "salão de beleza para cães" (juro) para ir atrás do "respectivo" para Paris. Parece que é assim a história. A seguir vem uma "estatística" curiosa. Dos duzentos e tal mil casamentos realizados em Espanha, no período abrangido pela nova legislação, apenas 0,6% corresponde a matrimónios entre
same-sexers. E - convém lembrar - a dita legislação alcança o direito sucessório e o direito à adopção. Ou seja, não parece que o contrato de casamento - que, pelos vistos, continua a fazer a felicidade de pessoas de sexo diferente - esteja a ser um "sucesso" junto da auto-intitulada "comunidade gay" que maioritariamente prefere continuar como
free lancer. Convinha, por isso, e já com este exemplo do divórcio - na versão do "copianço" integral das grandezas e misérias do contrato - que as "associações" domésticas reflectissem sobre o assunto. André Gide dizia que é melhor ser odiado por aquilo que se é, do que ser amado por aquilo que não se é. Querem mesmo um "remake" do patético do casamento para as vossas vidas? Têm a certeza?
engraçado este e os outros textos que coloca...
apenas tenho de lhe dizer que vem sempre um mail de retorno com o seu nome...
é possível?
abraço
RPM