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portugal dos pequeninos

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João Gonçalves 29 Jun 06

O Paulo tem razão. Só pelo facto de Alberto Costa "mexer" no extravagante parque judical português - esse monstro inerme e anacrónico a que toda a gente vota um temor reverencial - reduzindo-o a trinta circunscrições até ao final do ano, merece umas palmas. As santidades sindicalistas dos juízes e do MP, designadamente o inefável dr. Cluny, que não perdem uma oportunidade como severos "guardiões do templo", talvez comecem finalmente a entender para que serve o poder político democrático. Nem sempre serve para grande coisa, de facto, mas às vezes intervala. É o caso.

8 comentários

De epb a 29.06.2006 às 11:12

Concordo. Mas foi inpressão minha ou ouvi o ministro ontem dizer que tribunais com menos de 500 entradas de processos por ano não podiam estar abertos porque não garantiam uma resposta eficaz aos pariculares? devo ter sido eu que ouvi mal....

De epb a 29.06.2006 às 11:12

Concordo. Mas foi inpressão minha ou ouvi o ministro ontem dizer que tribunais com menos de 500 entradas de processos por ano não podiam estar abertos porque não garantiam uma resposta eficaz aos pariculares? devo ter sido eu que ouvi mal....

De Portugal2006 a 29.06.2006 às 11:28

Podemos não gostar do PS, mas ainda gostarei menos de juizes.

De contradicoes a 29.06.2006 às 13:47

Curiosa também foi a reacção do representante sindical dos funcionários judiciais que de imediato referiu ser apenas uma acção de coméstica. No entanto neste este, nem o dr.Cluny representante dos Magistrados do Ministério Público nem o representante dos Juizes, que nos lembremos alguma vez contribuiram com ideias ou sugestões aos vários governos para melhorarem a qualidade de justiça. E depois admiram-se que já serão poucos aqueles que acreditam nas suas boas intenções, quando resolvem fazer reivindicações.

De A. Castanho a 29.06.2006 às 15:39

Será, mas sobra sempre a pergunta: como foi possível deixar chegar até hoje a ultra-anacrónica situação actual, herdada do velhinho Portugal "do Minho a Timor" (ou até, quem sabe, da romântica 1ª República? Quem o souber que nos esclareça)?

São já três décadas de atraso...

E, por outro lado, quem nos garante que as boas intenções do presente têm fôlego e perspectiva para não estarem, daqui a uns quinze ou vinte anos (que é o tempo geralmente necessário para o amadurecimento e a possibilidade de avaliação deste tipo de reformas), totalmente desactualizadas?

Pois é, continuamos talvez a navegar à vista, mas enfim, já é melhor do que o atascanço (e a marcha-atrás...) que antecedeu o actual Governo...

De Anónimo a 29.06.2006 às 23:14

Santa ignorância, ao do autor e a dos comentadores...

De Anónimo a 29.06.2006 às 23:24

Santa ignorância a do Paulo Gorjão, se permite o anónimo das 11:14PM.
Do autor do post e dos restantes, nem falo.

De Anónimo a 30.06.2006 às 00:24

Olha o Fortes também anda por aqui a vomitar comentário anónimo.

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