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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 30 Set 22
Na Praça Vermelha de Moscovo celebra-se a reunificação de quatro regiões ex-ucranianas com a Federação Russa. No Kremlin, Vladimir Putin produziu um discurso notável, nos termos geopolíticos estritos definidos pela Rússia pelo menos desde o começo deste século. Não se trata, pois, de valorizar o acto da assinatura da reintegração daquelas regiões na FR quanto de apreciar o que o presidente russo disse. E disse muito. Nomeadamente em direcção às atordoadas lideranças políticas ocidentais que distinguiu dos respectivos "povos". Não por acaso, a primeira reacção veio da presidente da Comissão Europeia que tem alguma dificuldade cognitiva em perceber as alterações geopolíticas em curso no mundo inteiro. Depois veio tudo a reboque, com a estafada ladaínha das sanções (mais sanções) cujos resultados se têm afigurado magníficos para o "lado de cá" europeu. Zelensky, esse correu a pedir uma adesão rápida à NATO (já realizou o tempo de espera longo quanto à UE) como se, apesar da ousadia da Aliança em se estabelecer praticamente nas circunvalações russas, ela estivesse disposta a um conflito global liderado de um lado pelos EUA e do outro pela Rússia e, em certo sentido, pela China. É que, a partir de agora, gostemos ou não, as quatro regiões reunificadas com a Rússia são território dela com tudo o que isso acarreta. "Ponto final", disse Putin. Eu não iria tão longe. Talvez seja mais prudente um "ponto final, parágrafo".
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