Portugal dos Pequeninos © 2003 - 2015 | Powered by SAPO Blogs | Design by Teresa Alves
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 6 Set 22
Não estou a ver, evidentemente, mas vão caindo no iPhone as “deixas” do Medina que está, então, a explicar as medidas. Costa deu o grosso, Medina (foi para isso que o outro o contratou) avança com o retalho e o rebotalho. Não é tanto um exercício financeiro. É mais uma sessão de psicologia colectiva. “Vejam quanto custa a medida a, b e c e apurem quanto somos generosos”, está o pobre do ajudante a “especificar”. Porque seis e mais dígitos impressionam. Só que, no caso, não querem dizer grande coisa. Porquê? Porque, olhando ao que já foi “comido” pela inflação e pelo oportunismo da oferta - a inflação não subiu ontem às 20h nas tvs e o chico espertismo nacional também não nasceu àquela hora -, as “medidas” mal dão para tapar um ralo quanto mais um buraco. Um exemplo. O cheque dos 125, com uma inflação que já papou entretanto quase 5% do chamado poder de compra (desde as ervilhas ao depósito do coiso), colmata cerca de 0,7% desse passivo. E não se fala mais nisso porque é prestação única. Nada do anunciado é verdadeiramente prospectivo. Está tudo “comido” à partida, isto sem falar dos truques com o iva na electricidade. A desculpa da espera pelo conselho europeu da energia é, como sempre, o velho temor reverencial pelo rentismo dos empórios energéticos do gás e da electricidade, depois daqueles contratos leoninos que o Estado, fundamentalmente o “socrático” do PS, celebrou com eles. Medina, que foi secretário de Estado neles, explicar-nos-ia isto muito melhor que eu.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...