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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 4 Set 22
É preciso efectivamente pregar a paz universal e a fraternidade entre os homens, de boa e de má vontade. Como o nome indica, o princípio é difícil de aplicar numa guerra onde existem vários lados. E, dentro de um dos lados, mais lados. No Norte de Angola, por exemplo, a UPA, depois FNLA, era um desses lados de um dos lados. Anos mais tarde, representantes desse lado sentaram-se com os outros lados - o nosso incluído, uma vez que isto era uma nação pluricontinental, no seu todo, como afirmou Spínola, na madrugada de 26.4.1974, na Rtp - para aplicar o sobredito princípio. Não vieram mortos, de morte matada, à colação. Ou seja, os abraços e os acordos não incluíam pedidos de desculpa. Nem na Guiné, nem em São Tomé, nem em Moçambique. Porquê? Porque já não havia inimigos, ou na língua de pau em vigor, irritantes. Na guerra, claro, fosse lá o lado que fosse, não se limpavam propriamente armas. Usavam-se. De todos os lados contra todos os lados. Em abstracto, podemos perguntar se os “pactos de silêncio” de uns são mais “pactos de silêncio” do que os de outros. Ou menos. Os nossos representantes políticos, quando se deslocam a esses países africanos que foram Portugal, continuam a representar Portugal na sua complexidade histórica que já não é geográfica. Não representam mais ninguém. Nem pedem desculpa por essa representação, valha a coisa o que valer.
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