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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 15 Dez 15
António Costa "fundou" um novo PS. Não se sabe quanto tempo durará mas, para já, é o que há. Ao fazê-lo, e pela forma como o fez, indirectamente acabou com quaisquer vestígios de supremacias alheias sobre a sua pessoa. A brutalidade que aplicou a Seguro serviu-lhe, de caminho, para "dessocratizar" o partido. Integrou como seus os que achou que devia integrar e afastou tentações mitómanas. Por consequência, ele que nunca falou em ter "perdido as eleições" certamente não deve ter apreciado ouvir de outro notório que as perdeu. Mais. Ou que havia uma relação causa-efeito entre esse outro e a dita derrota como alegadamente "pretendia" uma instituição judiciária. Para uns propósitos a instituição judiciária vencera (a derrota do PS), para outros perdera ("o triunfo da vontade" do visado). Este oxímoro desenlaça-se com a acusação a um PS "frouxo" e timorato em solidariedade como se os partidos fossem obras de misericórdia jurídico-política. Mal ou bem Costa é hoje primeiro-ministro. Representa uma instância nacional e não apenas partidária. Não só não deve estar interessado em desenterrar o passado como lhe colocou uma pesada laje em cima. Não se trata do "se queres viver faz-te de morto" mas, antes, "se queres viver ignora o morto". E Costa não é homem para ceder o lugar, mesmo o do morto, a ninguém.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...