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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 11 Jul 15
Para escrever tanto por aqui "como soía" (escrever porquê e para quem quando aparecem cada vez mais escrevinhadores e sabedores de tudo e mais alguma coisa?), e mais atraído preguiçosamente pelas "facilidades" proporcionadas pelo Facebook, fica um resumo mais ou menos semanal. No fundo, isto tudo pouco "muda" a não ser a sucessão inevitável dos dias. Mesmo assim, "DDSS", "different day, same shit".
"Por delicadeza", o governo grego ofereceu a cabeça de Varoufakis. Os mornos são vomitados por Deus mas caem muito bem em reuniões de saia e casaco e fatos escuros. É assim de Bruxelas à mais remota repartição de finanças do mundo. Homens médios só se entendem com homens médios. E não gostam de encontrar profetas desarmados ou figuras de Dante no inferno que criaram especialmente para os outros.E a cabeça do invertebrado socialista holandês? Essa não. A "Europa" não pode prescindir de dois ou três idiotas úteis (acabei de o ver no Eurogrupo que discute o 3º resgate: tão idiota como há uma semana).
O dr. Passos Coelho deve sentir inveja do novo plano austeritário apresentado pelo governo grego.
Pouca gente é versada em história diplomática do país. Ou em história propriamente dita. Porque se fosse não estranharia o comportamento geral das elites perante os desenvolvimentos europeus (digo assim para incluir a Grécia que elas tratam como o "outro"). Entre 1580 e 1640, quando perdemos a soberania na ordem externa, manteve-se a interna dirigida pelas referidas elites que sobraram da ceifa de Alcácer Quibir. Era uma espécie de regime pré- Vichy de colaboracionistas. Deixou marcas.
Sondagem 1. PS cinco pontos à frente da coligação, sem maioria, mas catorze quando se pergunta "quem acha que vai ganhar". Sessenta e qualquer coisa por cento, todavia, acha que a oposição não fez melhor figura. Entre seis ou sete registos, os sondados colocam no fim a preocupação com o défice e a boa figura internacional. Prioridades: emprego, baixar impostos, crescer. Uma larga maioria entende que piorou de vida. Governo preferido sem maioria que os sondados não dão a ninguém? Um "arcão" - PS, PSD, CDS - seguido de perto por uma "maioria de esquerda". Confuso? Não. Vem na literatura sobre a "identidade nacional" e no Séneca: sempre o mesmo querer e não querer o mesmo.
Sondagem 2. Mais coisa menos coisa, conta as mesmas "histórias" das anteriores. Salvo num pormenor. Chama-se Maria de Belém.
O PSD só admite deputados "esterilizados" previamente. Por outro lado o dr. Costa, na escolha dos seus (primeiras linhas), revelou-se melhor do que como candidato a primeiro-ministro. Um persistente "empate técnico".
O que tem graça nesta coisa de transformar o dr. Rio no dr. Nóvoa da "direita", ou seja, num candidato presidencial artificial, é ela ser sobretudo veiculada por "recados" em jornais quando se conhece o "amor" que o dito Rio tem pela liberdade de imprensa.
O José Pacheco Pereira, a sua extraordinária biblioteca e o não menos extraordinário acervo documental, espalhados por um casario variado e interligado na Marmeleira, são o mote da revista Visão. Já lhe dei algumas coisas e outras mais lhe hei-de entregar relativas a algumas "aventuras" políticas em que participei. Ficam em boas mãos.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...