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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 17 Jun 15
Findo, cerca da meia-noite, O Crepúsculo dos Deuses no canal Mezzo - as "elites" deviam ser fechadas numa sala durante aquelas quase cinco horas e "obrigadas" a ver aquilo para ver se finalmente percebem o que lhes acaba sempre por acontecer - passei pelas notícias domésticas. Sem som, li num rodapé que ilustrava a dra. Albuquerque que a mesma aludiu a uma "pedra". Ora "a pedra" seria a dívida. E os carregadores da dita seriam os portugueses ainda por muitos e bons anos. A dra. Albuquerque não mente e não erra. Não tem jeitinho nenhum mas não se engana. Aliás, a coisa persegue-nos desde que a história de Portugal passou a ser conspícua. A literatura da especialidade, e a outra, glosou amplamente a matéria sobretudo em torno do consabido binómio dívida-empréstimo. Com a "Europa", onde comemorámos outro dia 30 anos de adesão, o binómio conheceu as oscilações decorrentes dela (antes dela, nos anos 70, e com ela nos anos 80 e em 2011) e do convívio forçado com o benemérito FMI. De 2011 para cá, os juros do empréstimo aumentaram significativamente a dívida desequilibrando o binómio, na realidade o seu estado natural. O dr. Costa, cuja superficialidade nestas matérias assusta o último moderado, acha que a "pedra" se dissolve por artes mágicas da dita "Europa". Mas imagine o dr. Costa, homem assaz desprovido de imaginação, que a "Europa", ou melhor, o tratado orçamental que a constitui e comanda, se "dissolve" antes da nossa pesada "pedra". Aí, com certeza, não ficará pedra sobre pedra.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...