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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Unir os portugueses

João Gonçalves 8 Abr 15

«Ao iniciar esta caminhada em direcção à Presidência da República, aquilo que me move é essencialmente servir o meu País da melhor forma que posso e sei, o que é indissociável do debate de ideias, com o objectivo de encontrar soluções para os grandes desafios que temos pela frente: unir os portugueses, criar empregos, fomentar o crescimento económico, pagar a dívida, reformar o sistema político, promover a continuidade e a estabilidade das políticas públicas. Em resumo, criar as condições necessárias para melhorar a vida dos portugueses. Venho em paz, porque estou certo que nenhum destes objectivos será facilitado por um clima de confrontação e de guerra permanente entre ideologias, partidos e agentes políticos. Não pretendo nenhuma ruptura na nossa democracia. Antes, quero evitar que ela ocorra entre os portugueses e o sistema político, como está em desenvolvimento noutros países, mas para que isso aconteça o sistema político vai ter que mudar o seu funcionamento colocando os cidadãos no centro das preocupações da política, e dando-lhes mais capacidade para exercer um escrutínio reforçado sobre a escolha dos seus representantes e sobre a sua actuação. Pela minha parte, o debate será baseado em convicções, muitas delas adquiridas na minha experiência de operário, técnico industrial, gestor e empresário, bem como o resultado de inúmeras viagens que fiz por todo o mundo e dos contactos internacionais a que tive acesso. Alguma coisa terá também resultado das leituras e do estudo, que os muitos anos de vida sempre proporcionam. Portanto, serão essencialmente ideias e convicções o que apresentarei aos eleitores, para ouvir a avaliação que sobre elas é feita por todos os sectores da vida nacional e de forma tão rigorosa e pedagógica quanto o engenho nos permita (...). É importante melhorar a nossa capacidade de previsão e saber antecipar as transformações necessárias, seja nos planos social e económico, seja na ciência e nas tecnologias. Temos também de mudar os comportamentos e passar a ser mais rigorosos, chegar a horas aos nossos compromissos e deixar de fugir às dificuldades e ao debate sobre as formas de as vencer. Finalmente, não me digam que a Presidência da República não tem poderes para ser um catalisador de mudanças nos comportamentos e nas políticas destinadas a ajudar os portugueses a vencer a crise e a criar uma Nação onde valha a pena viver e legar com orgulho aos nossos filhos. O verdadeiro poder está em nós, na força das nossas convicções e na criatividade que nos foi legada por gerações de outros portugueses.»

 

Henrique Neto, in Diário Económico

 

Tudo o que não nos faz falta

João Gonçalves 8 Abr 15

 

A desgraça nas eleições regionais da Madeira, a "agenda para a década" despedaçada, dia sim dia não, por improvisos avulsos, demagógicos e descontrolados, uma "agenda presidencial" ao deus-dará, uma irreprimível tentação de ressentimento e um ensimesmamento irritável e errático de quem acha que bastava aparecer para que a pátria se salvasse são apenas alguns sinais que deviam preocupar o PS. Porque, com António Costa, o PS está exactamente no mesmo ponto em que estava com Seguro segundo a versão mais delicada do "costismo": não aquece nem arrefece. E isto levará o país - sobretudo a "maioria silenciosa" que não se pavoneia entre o Terreiro do Paço, o Cais do Sodré ou os Paços do Concelho através da "nova" Ribeira das Naus - a questionar-se sobre a que vem, afinal, este homem que trocou Lisboa pela sua própria incógnita. Julgo, aliás, que nem ele próprio conhece a resposta no meio de tanta improbabilidade, inconstância e incerteza. Precisamente tudo o que não nos faz falta.

 

Jornal de Notícias

 

 

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