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portugal dos pequeninos

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Custe o que custar

João Gonçalves 5 Fev 15

 

Como costuma escrever o Rui Ramos a propósito de todos aqueles que não seguem as "boas práticas" políticas defendidas pelo Observador, os "oligarcas" não eleitos da "Europa estilo Draghi" - infelizmente com a complacência servil de periféricos eleitos - decidiram antecipar-se à boa-fé negocial do governo grego e despromoveram-lhe a dívida. Algumas alimárias domésticas aplaudiram o exercício porque "nós não somos a Grécia" e porque, no fundo, sofremos de uma mesquinhez pequeno-burguesa congénita. O "tratado orçamental" a que apreciam assoar-se, e eventualmente limpar outras partes do corpo, é aparentemente inamovível: as pessoas, as economias e as soberanias nacionais que se adaptem, mortas ou vivas, ao "tratado". Como se viu ontem a propósito de medicamentos, o dr. Passos comunga fervorosamente desta "tese" do "custe o que custar". Sucede que nós só nos livramos, para já, das NEP's do sr. Dragui porque há uma - uma e apenas uma - agência de notação canadiana que acha que a nossa dívida não é lixo e que serve para investimento. Senão estaríamos a negociar, como adultos e como a Grécia, com estes nossos tristes parceiros inconfiáveis e hipócritas. Assim continuamos sob o espectro da leveza, a pagar mais juros do que os gregos e com uma dívida directa do Estado que, no final do ano, ascendia a cerca 218 mil milhões de euros. Coragem, portugueses. Havemos de a pagar. Custe o que custar.

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