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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Mudar de explicadores

João Gonçalves 26 Jan 15

 

Com o governo em mera gestão corrente, o dr. Passos só vivifica politicamente com a impossibilidade e não admite que terceiros tentem, mesmo errando, ir além dela. Deve, aliás, ter sido o primeiro político mundial a fazer tremelicar o novo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, a par com o sempre inspirado dr. Lima. O chefe do nosso governo, invariavelmente desastroso nos seus improvisos moralistas, "ameaçou" o homólogo com o fardo do austeritarismo e o não menos fantástico "tratado orçamental". Falou, até, em "contos de crianças". Não se deu, porém, conta que presumivelmente ninguém, mesmo antes das Linhas de Torres Vedras, lhe presta a mais vaga atenção. Nem a ele nem ao atarantado dr. Costa. Mas se o dr. Passos estava a falar para os autoctónes, então a coisa é um pouco mais séria. Quer dizer que tenciona não apenas continuar a pregar o retorcido evangelho dos "pobrezinhos e honrados" como fazer dele uma cartilha eleitoral da putativa maioria renovada nos seus desamores e enlaces improváveis. O que não deixa de fazer algum sentido. Sentou-se, impávido e silencioso, em todos os Conselhos Europeus previamente "decididos" pela admirável senhora Merkel. Acatou e, no que pôde, mais do que acatou o que a senhora o mandou fazer. Qual prestimoso devoto, achou agora por bem fazer de prolegómeno ambulante da senhora. Custa-lhe entender uma Europa diversa de soberanias. Deve mudar rapidamente de explicadores.

O enviado especial enquanto cabotino

João Gonçalves 26 Jan 15

 

Não vi a "cobertura" das eleições gregas na RTP mas parece que o "escritor" Rodrigues dos Santos, para lá enviado, perpetrou além da chinela. Percebe-se assim aquela imaginação transbordante, tão cabotina quanto prolixa no que rende nas "grandes superfícies", do "sonhar em fazer sopa de peixe com leite das mamas", entre outros delírios que, no fundo, resumem a sua extraordinária "fúria divina": “estão a passar-se coisas de grande gravidade” e "tem de haver uma explicação para estes comportamentos". Ou talvez não e, aí, o melhor é despejar-lhe os milhares de exemplares da sua profícua tijoleira pela cabeça abaixo e acabar com quaisquer dúvidas.

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