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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 26 Dez 14
«O receio que geram estes processos em quem procura perceber e melhorar - será possível? - a qualidade (?) da nossa vida colectiva é a de os processos se arrastarem indefinidamente e não se chegar a lado nenhum em termos de certezas e responsabilização dos principais intervenientes. O processo dos submarinos em que nenhum português tem dúvidas que houve pagamento de luvas e em que nenhum responsável se vai sentar no banco dos réus é um confrangedor exemplo desta ineficácia da nossa justiça. Mas esse não foi o caso nos processos em que são arguidos o ex-ministro Armando Vara, a ex-ministra Maria de Lourdes Rodrigues e o ex-líder parlamentar do PSD Duarte Lima em que se verificaram condenações, consideradas geralmente como pesadas, nos tribunais de primeira instância e que transmitiram à opinião pública a ideia que a justiça não está disposta a "facilitar a vida" aos políticos. Em 2015 saberemos as decisões que vierem a ser tomadas em sede dos recursos que estão a correr... Se estas decisões representam o fim da "impunidade dos poderosos" que é sentida de forma difusa mas consistente na sociedade portuguesa é algo que ainda ninguém pode saber pelo que são particularmente censuráveis as sucessivas declarações da ministra da Justiça quanto ao referido "fim da impunidade" a propósito de investigações criminais em concreto. Não sei se será o fim da impunidade mas tais declarações são, seguramente, o fim do princípio da presunção de inocência.»
João Gonçalves 26 Dez 14
A mini praga do natal concluiu-se ontem com uma "mensagem" do dito perpetrada pelo dr. Passos. Em três anos e meio de legislatura, deve ter sido um dos textos mais pobres e esdrúxulos que escreveram para o primeiro-ministro ler. Talvez coubesse num tempo de antena partidário (na realidade era disso que se tratava) mas encaixou mal numa comunicação oficial, a última realizada nesta época pseudo festiva. Até a imagem era horrível. Passos foi mandado sentar numa cadeira cujas costas eram maiores que as dele. Parecia um menino no barbeiro colocado em cima de estrado para "chegar" ao espelho. Sucede que Passos, como os meninos, gosta de se ver ao espelho. Desta vez as sinédoques passaram por "nuvens negras", "futuros abertos" e, imagine-se, "optimismo". Não tenho a certeza que os espectadores tivessem tirado as mesmas conclusões que ele tirou das suas figuras de retórica. O dr. Passos, apesar da conclusão "limpa" do PAEF ( o "verdadeiro" programa do governo a par com os impostos e a persistência no puxar do factor trabalho para baixo), perdeu-se nos desígnios (se é que alguma vez os teve) a meio do caminho. As "nuvens negras" ensombram-nos a todos mas sobretudo a ele que, como lembrava Vítor Gaspar, carrega o fardo da liderança e o dr. Portas. Não adianta ameaçar com o pode "deitar-se tudo a perder". Já deitou.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...